São Paulo, SP 5/5/2021 – Um bom empreendimento gera empregos, melhora as condições para os consumidores e faz a economia do país girar
No Brasil, a força do empreendedorismo tem se evidenciado cada vez mais no cenário econômico nacional com formalização e abertura de novos negócios, de acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae. Segundo os dados da instituição, a taxa de empreendedorismo no país é de 38% entre a população de 18 a 64 anos, o que equivale a aproximadamente 51,972 milhões de pessoas. E ao analisar toda a população nacional, tem-se cerca de 24,76% que empreendem em algum tipo de negócio, ou seja, quase 1 a cada 4 pessoas.
O povo brasileiro é reconhecido mundialmente como criativo e empreendedor, com características de saber solucionar problemas e lidar com emergências de forma muito mais rápida do que qualquer outro povo do mundo, afirma Carlos Marcelo Garcia do Carmo, graduado em administração de empresas e com curso técnico em contabilidade.
“Empreender é algo tão desafiador, quanto encantador. É ver o seu sonho se tornar realidade e construir algo com as suas próprias habilidades e ideias, o povo brasileiro tem muito disso, mas infelizmente muitos passam por dificuldades antes de se estabilizarem no mercado”, declara Marcelo Carmo, com mais de 10 anos de experiência desenvolvida nas áreas de empreendedorismo, gestão de empresas, pessoas e vendas.
Empreender significa ter accountability, diz o administrador de empresas, uma expressão em inglês que significa autorresponsabilidade. E menciona que empreender no Brasil não é para amadores, os cuidados devem ser tomados para não cair nas ciladas do mercado, é preciso sempre ter bom planejamento com responsabilidade de buscar resultados, resolver os próprios problemas e não os delegar a terceiros.
“Infelizmente, muitos começam nessa jornada sem entender como o jogo funciona. Mas, não desista e analise o que deu de errado para seguir em frente, aperfeiçoando a estratégia sempre que necessário. Nos negócios as pessoas estabelecem crenças e se prendem a elas como um marujo se prenderia a uma âncora. É preciso ter humildade, monitorar os seus resultados, entender as suas falhas, saber como e onde pode melhorar. O importante é sempre implementar mudanças pertinentes a cada situação”, explica Carmo.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), há uma profunda mudança no cenário do empreendedorismo nacional. Nos últimos cinco anos, a taxa de empreendedores individuais formalizados cresceu 27%, enquanto os demais permaneceram estáveis, com aumento do número de pessoas que buscam abrir seu próprio negócio como fonte principal de renda. A pesquisa também alerta que este movimento não tem sido decorrente apenas da pandemia, mas advém de uma tendência ao longo dos últimos cinco anos.
Conforme Carmo, é importante sempre ressaltar a importância de um bom plano de negócios, porque existem questões que precisam ser bem analisadas antes da criação de uma empresa. E avisa que muitos empreendedores têm uma ideia inovadora de um determinado produto ou serviço, e imaginam que ao lançarem no mercado o sucesso será imediato, mas a realidade é bem diferente.
“Você precisa pensar tanto em seu produto ou serviço, quanto no fluxo de caixa, capital de giro, estratégias de distribuição, promoção e preço. A grande maioria das empresas morre nos primeiros dois anos de vida. Causa principal? Simples, falta de capital de giro para manter o negócio funcionando. Essa estatística é tão trágica que o registro de uma marca de uma pequena e média empresa leva cerca de dois anos para ser concluído, justamente porque muitas morrem no meio do caminho”, relata Marcelo.
Um levantamento do Instituto do Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em uma pesquisa de Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, 2020, mostrou que uma em cada cinco empresas fecharam as portas em menos de um ano em operação, e mais de 70% fecham as portas em menos de dez anos de atividade.
Apesar disso, lembra o especialista, o Portal do Empreendedor fez um estudo e registrou um aumento de mais de 500 mil novos empreendedores de janeiro a março de 2021. Mostrou que muitos empreendedores formalizaram o próprio negócio, e outros começaram do zero um novo tipo de carreira. “A piora do cenário econômico por conta da pandemia da Covid-19, o aumento do desemprego e o congelamento das contratações em muitos setores fizeram com que os brasileiros precisassem se reinventar e dar a famosa volta por cima para superar a crise”, alega Marcelo.
“Entenda que um bom empreendimento gera empregos, melhora as condições para os consumidores e faz a economia do país girar. E isso pode ser um chamado, empreenda! A dica que dou é que planeje e execute. Não fique com medo e não fique só no papel. Feito seu plano de negócios, mãos à obra. O aprendizado virá com o tempo, junto a muita dedicação, trabalho duro e controle”, conclui Carlos Marcelo Garcia do Carmo, com experiência em desenvolvimento e execução de estratégias e planos de negócios, planejamento de operações econômicas e em atividades de desenvolvimento do mercado.
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