São Paulo, SP 11/5/2021 – As forças negativas de mercado estão levando as empresas à desintegração. Só resistirão os negócios que investirem na comunicação dos seus diferenciais de marca
Se já está difícil vender e lucrar na pandemia, pode-se imaginar que tudo é ainda mais complicado para os negócios que não possuem marcas reconhecidas, e que, além disso, não investiram nas tecnologias para vendas pelo e-commerce.
Segundo estudo realizado pela consultoria Kearney e divulgado pela E-commerce Brasil, em 2020 as compras pela internet registraram R$ 111 bilhões em comparação aos R$ 75 bilhões de 2020. A estimativa é que no período 2020-2024 os negócios pelo e-commerce cresçam a uma taxa de 17,3% ao ano, atingindo vendas de R$ 211 bilhões em 2024.
Para “comerem uma fatia desse bolo”, as empresas precisam deixar a apatia de lado e se reinventar. A verdade é que bem antes da Covid-19 o jogo de mercado já era árduo para quem não dava muita atenção à gestão de marcas, como pensa o consultor e empreendedor em série José Roberto Martins. Para ele, a crise pandêmica só veio para evidenciar dificuldades conhecidas, pioradas por novas forças de mercado que pareciam estar levando a maioria das empresas à desintegração. “Para se defenderem, muitos negócios cortaram os seus custos sem muitos critérios, prejudicando a imagem e a lembrança positiva de suas marcas”, diz Martins.
Enquanto no e-commerce os negócios se desenvolviam em diversos setores com enorme agilidade logística e alinhados às tecnologias da internet, como as mídias sociais e marketplace, outros tiveram suas dificuldades agravadas, sobretudo com os gastos para a recuperação de clientes, que, na pandemia, migraram para outras marcas. Em seu sexto livro, “BrandingLeaks – Parecer e ser diferente para vender“, José Roberto Martins explica a complexidade e as oportunidades dessas novas forças de vendas, baseando-se em seu conhecimento e prática como executivo financeiro no Lloyds Bank e como conselheiro empresarial, já há quase três décadas pela GlobalBrands.
Por ter conhecimento empírico de trabalho em quase todos os setores e indústrias, o autor busca trazer uma abordagem instigante e objetiva à disciplina de administração das marcas, justamente nesse sensível momento econômico, em que as empresas mais precisam se comunicar para sobreviverem economicamente. O livro vem a ser uma composição sistemática e abrangente, trazendo à tona estratégias de negócios já desenvolvidos, criação de marca e padrões éticos de gestão e vendas sobretudo por meio da internet, em que vender bem e com lucros é um jogo cada vez mais duro, o que não significa que os negócios de todos os setores não possam se desenvolver e aumentar o valor de suas marcas.
Martins elucida que elas precisavam ser pensadas e tratadas como valiosos ativos intangíveis, capazes de aumentar o valor das empresas nas oportunidades de fusões e aquisições que batem rotineiramente às portas dos negócios ágeis e resilientes. É o que ele detalha em seu livro “Capital Intangível”, focado na avaliação de marcas, contratos de venda e distribuição, além de outros ativos intangíveis.
O autor recomenda que qualquer estratégia de marketing e vendas deve estar amparada na implementação do “diferencial da marca”, a ser compatível com todos os recursos do negócio, independentemente do seu porte, localização ou atividade econômica. Segundo ele, a pandemia só veio comprovar que marcas bem concebidas, geridas com agilidade, respeito com o consumidor e antenadas com as tecnologias da internet, tiveram melhor desempenho do que aquelas atreladas aos seus paradigmas.
BrandingLeaks vem acompanhado de um blog do mesmo nome, uma estratégia que o autor chama de leitura continuada por ser uma extensão permanente e gratuita do livro. Ela alinha os parâmetros críticos do trabalho com publicações internacionais variadas, objetivas e com orientações argutas, igualmente para especialistas e noviços em marketing e comunicação.
A ainda desconhecida realidade competitiva do mercado pós-pandemia deverá levar as organizações a prestarem mais atenção à importância esquecida do papel e valor do caráter das organizações, em que mudar de nome e só fazer propaganda já não bastam para sustentar as vendas. Duas questões-chave são: quais marcas são capazes de fazer qualquer coisa para atingirem os seus objetivos? O empreendedor deseja realmente se filiar a elas?
José Roberto Martins é Administrador de Empresas, Mestre em Ciências da Comunicação pela USP, professor e autor de seis livros sobre gestão de marcas e avaliação de ativos intangíveis.
Mais informações sobre o livro:
http://www.brandingleaks.com, e-mail: info@brandingleaks.com, ou diretamente na loja da Amazon
Website: http://www.brandingleaks.com