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Crianças não são inclusas no plano de vacinação contra Covid-19

Pneumologista fala sobre importância dos cuidados com as crianças para a reabertura de escolas e sobre a necessidade de imunizar as pessoas que têm contato com os pequeninos

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Campinas 12/2/2021 – Não foi realizado nenhum estudo clínico no mundo que comprove a segurança e eficácia da imunização na faixa etária pediátrica

O Ministério da Saúde divulgou informações sobre as crianças não terem sido incluídas em um primeiro plano de vacinação contra a Covid-19. O motivo principal é devido à falta de estudos da imunização para essa faixa etária, além de não fazerem parte do grupo de risco. As crianças representam apenas 8,5% dos casos de Covid-19 no mundo todo.

“Não foi realizado nenhum estudo clínico no mundo que comprove a segurança e eficácia da imunização na faixa etária pediátrica”, diz Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp. “As crianças não fazem parte do grupo de risco e, raramente, desenvolvem sintomas mais graves da doença”, completa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco) já solicitaram a priorização pela abertura das escolas. Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.

A Secretaria da Educação de Campinas deverá fechar na próxima semana o planejamento do início da volta às aulas. Desde outubro de 2020 as redes estadual e particular já foram autorizadas a retomarem as aulas presenciais, respeitando 35% de capacidade e as medidas de restrição nas duas primeiras semanas. A rede Estadual já retornou. Nos primeiros quinze dias a decisão é facultativa, cabendo à família do aluno decidir. A rede particular já havia retornado em janeiro.

Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.

Porém, há uma forte preocupação com as pessoas que têm contato com os pequeninos. É de extrema importância proteger com a vacina quem tem convívio direto com crianças, seja pai, mãe, avós ou outro parente mais velho, respeitando a ordem do plano de vacinação. A reabertura deve ser feita respeitando as medidas adequadas de proteção: redução do número de crianças por sala de aula, janelas abertas, uso obrigatório de máscara, cuidado com a higiene e distanciamento social.

Website: https://drronaldomacedo.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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