O próximo ano será de investimentos nas áreas de produção de conteúdo e tecnologia do Grupo Globo. Ao menos é o que promete o diretor-geral de finanças do conglomerado de mídia, Manuel Belmar. O executivo falou sobre o tema nesta semana, em entrevista ao Valor Econômico — jornal mantido pela família Marinho.
Leia mais:
- Veja iniciativas de jornalismo independente no Brasil
- Roberto Cabrini: sucesso de audiência multimídia
- Ratinho é criticado após pedir para deputada ser “metralhada”
“Vamos trazer novas histórias que os brasileiros gostam de ver e que a Globo sabe contar”, declarou Belmar, conforme informa reportagem assinada por João Luiz Rosa. Em conteúdo, a expectativa é a de que o investimento em 2022 seja 50% maior do que o registrado no decorrer deste ano. Em 2020, a empresa destinou R$ 4,5 bilhões ao setor.
Já dá para adiantar que vamos investir mais em conteúdo
Posicionando-se cada vez mais como companhia mediatech, o executivo enfatiza a ideia de ampliar os investimentos a partir do próximo ano. “Estamos em fase de planejamento, mas já dá para adiantar que vamos investir mais em conteúdo”, garante o diretor. Nesse sentido, ele indica que o grau de investimento na parte tecnológica ficará no mesmo patamar do de 2021.
Manuel Belmar e números positivos em 2021
Apesar de ter sofrido com baixas ao longo dos últimos meses, sobretudo na equipe de jornalistas veteranos (como no caso da saída de José Hamilton Ribeiro), a Globo Comunicação e Participações (GCP) deve fechar o ano com faturamento crescente. De acordo com a reportagem do Valor Econômico, números preliminares indicam aumento de 17% a 19% no comparativo com 2020.
A GCP é o resultado da junção de divisões do Grupo Globo que operavam de forma separadas: TV Globo (televisão aberta), Globosat (canais de TV por assinatura), Globoplay (serviço de streaming), Globo.com (internet) e Som Livre (gravadora, posteriormente vendida à Sony Music). Editora Globo (jornais e revistas), Sistema Globo de Rádio, Globo Ventures e Fundação Roberto Marinho são empresas sob gestão do conglomerado, mas que ainda não estão integradas ao chamado projeto “uma só Globo”.