O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, é o terceiro tipo mais frequente de câncer entre os homens e o quinto entre as mulheres. Geralmente, não causa nenhum sintoma específico, devido ao seu desenvolvimento lento, o que faz, muitas vezes, com que ele só seja descoberto em estágios mais avançados. O dia 28 de setembro ficou oficialmente conhecido como o Dia da Conscientização do Câncer Gástrico.
Ele se divide em quatro tipos: linfomas, sarcomas, tumor estromal gastrointestinal (GIST) e adenocarcinomas. O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago e atinge, em sua maioria, homens por volta dos 60-70 anos de idade.
Principais sintomas do câncer de estômago
Apesar de não apresentar sintomas específicos, há alguns sinais que podem sugerir a presença da doença, tais como: perda de peso sem motivo aparente; falta de apetite; sensação de estômago cheio; fadiga; náuseas; vômitos (às vezes, com sangue); desconforto/dor abdominal persistente (por mais de duas semanas); dificuldade para engolir; sangue nas fezes ou fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte; massa palpável na parte superior do abdômen.
Fatores de risco para o câncer de estômago
Embora a doença não tenha uma causa conhecida, existem alguns fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Os principais são:
Diagnóstico do câncer de estômago
O exame de endoscopia digestiva alta permite a visualização do esôfago e do estômago, além de possibilitar a realização de biópsia (retirada de pequenos fragmentos do tecido). A biópsia é o exame que confirma se o tumor é maligno ou não.
Caso o diagnóstico de câncer gástrico seja confirmado, o paciente pode ser submetido a uma tomografia computadorizada para que seja avaliada a extensão da doença.
Tratamento
A opção pelo tratamento depende da evolução da doença e pode ser:
Algumas ações podem ajudar na prevenção do câncer de estômago, como manter o peso corporal dentro dos limites da normalidade, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos salgados e preservados em sal. Além disso, deve-se evitar o tabagismo.
O Dr. Joaquim Prado, gastroenterologista, finaliza dizendo que: “Quando diagnosticado precocemente, o câncer gástrico tem boas chances de cura.”
Para saber mais sobre câncer de estômago e outras doenças do aparelho digestivo, basta acessar: https://campanhas.fbg.org.br/saude-digestiva/.
Fontes consultadas
Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Pfizer
Oncoguia
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