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Desinfecção de água: quais os procedimento são mais eficientes?

Mesmo distribuído em abundância pelo planeta Terra, a água é um recurso natural finito. Por isso, sua contaminação – que acontece por conta de maus hábitos de higiene, falta de investimentos governamentais para disponibilidade de água potável e saneamento básico – deve ser evitada ou minimizada. De acordo com o Ministério da Saúde, ainda é expressivo o número de pessoas que adquirem doenças a partir de água contaminada.

Sendo assim, um dos métodos mais necessários (e eficazes) para reutilização do líquido é a desinfecção de água. Este processo permite a remoção de vírus, bactérias, protozoários e vermes que, respectivamente, podem causar poliomielite, leptospirose, desinteria e esquistossomose.

O tratamento possibilita a eliminação dos microrganismos é realizado mediante a destruição da estrutura celular. No entanto, a forma como a água é desinfectada pode ser diferente dependendo da espécie e concentração de organismos, tipo de desinfetante, tempo de contato, características da água e grau de dispersão do desinfetante nela.

Entre as opções, a desinfecção de água pode acontecer de duas formas: por produtos químicos ou por foto-oxidação (ultravioleta).

Tipos de desinfecção

O intuito do tratamento não é apenas tornar a água potável para consumo humano, mas também em condições de aplicação industrial. No Brasil, um dos métodos mais utilizados é a cloração (ou desinfecção de água por produtos químicos), que tem sua eficiência ligada à maneira com que o processo é realizado e dependente do valor de pH.

Conforme Fabio de Oliveira, gerente da Asstefil, empresa especialista em sistemas de filtragem, “é imprescindível a utilização de equipamentos precisos tanto no que se refere à dosagem propriamente dito, quanto à forma de monitoramento e controle deste procedimento”. 

Já a desinfecção por foto oxidação (ultravioleta) se faz um tipo de desinfecção por se utilizar da irradiação ultravioleta, mas envolve a consideração de princípios que podem ser novos para os profissionais de tratamento de água. Porém, o método apresenta desafios e vantagens por não deixar resíduos químicos na água produzida.

Ele também necessita de tratamento prévio para reduzir os sólidos suspensos que poderiam prejudicar a transmissão de UV, devido a um efeito de sobra pelo qual alguns contaminantes poderiam escapar da inativação.

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