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Dia da Fotografia: após quase dois séculos de existência, invenção pode perder o papel de registro histórico

Curitiba, PR 19/8/2020 –

Foi em 1837 que o francês Louis Daguerre fez uma das primeiras fotografias da história, registrando, com sua câmera, imagens sobre placas metálicas chamadas daguerreótipos. Poucos anos depois, o cientista britânico William Henry Fox Talbot inventou a imagem em negativo, que permitia a impressão de várias cópias em papel, método usado até hoje. As primeiras fotografias eram difíceis de tirar, porque as câmeras eram grandes, pesadas e registravam as imagens em placas rígidas, não em filmes. No fim do século XIX, o inventor George Eastman criou o filme flexível e uma câmera pequena e simples, tornando a fotografia mais acessível.

O coordenador da Assessoria de História, Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior lembra que a fotografia veio inicialmente para ocupar o lugar dos retratistas – pintores que eram contratados para fazer retratos. “Com o avanço tecnológico, o tempo de exposição foi ficando cada vez menor e o uso da fotografia foi ultrapassando o espaço de apenas retratos para outros serviços, sempre com o intuito de registrar um momento”, expõe.

Registros históricos

Historicamente os impactos da fotografia foram incontáveis. “Culturalmente, a forma dos registros se alterou, as fotografias passaram a compor os diários, jornais e trouxeram cenas muito importantes, valorizadas como registro histórico. “Se olharmos para o final do século XIX e início do século XX, por exemplo, muitos registros são icônicos até hoje. É só ver os vários bancos de imagem que temos e a maneira como a gente lida com imagens. Fotografias iconográficas, por exemplo, da celebração do final da Segunda Guerra Mundial, da criança vietnamita que foi atingida por Napalm, são muito importantes para a história, nos ajudam a interpretar todo o passado e trazem informações muito importantes para os historiadores e para a sociedade se reconhecer enquanto sujeito histórico”, afirma Nicolazzi.

Popularização e alteração de imagens

Com a evolução da tecnologia, a fotografia foi se popularizando e possibilitando registros familiares e do dia a dia. “Se antes tínhamos um número limitado de fotos, em um rolo de filme em que não era possível checar se a foto ficou boa, hoje convivemos com uma realidade que mudou o valor da imagem e transformou a relação que as pessoas têm com a fotografia”, enfatiza o historiador, alertando que ao mesmo tempo em que a fotografia se popularizou, o acesso à manipulação dessas imagens também.

“As fotografias na sua origem eram retocadas pelos artistas após a revelação, para dar um tom mais verdadeiro, mais real. Sabemos de manipulação de imagens durante a revelação ou até mesmo montagem de fotografias e criação de fatos, como aquela famosa fotografia dos soldados estadunidenses em Iwo Jima segurando a bandeira dos Estados Unidos. Hoje, nós temos um sem número de aplicativos que permitem que essas fotografias possam ser manipuladas – e a veracidade delas, enquanto documento, fica cada vez mais questionável”, alerta Nicolazzi.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

Website: https://sistemapositivo.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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