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Dia do vestibulando: incertezas sobre vestibulares e Enem geram mais ansiedade em estudantes

Curitiba, PR 15/6/2020 –

Durante o isolamento social causado pela pandemia de coronavírus, inúmeras provas e processos seletivos foram adiados ou cancelados. Somente na semana do dia do Vestibulando, 24 de maio, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) cancelou o vestibular de inverno 2020, seguindo o que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já havia feito em abril, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) adiou o vestibular anual para janeiro, e o Ministério da Educação anunciou o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ainda sem data definida.

Anualmente, mais de 6 milhões de estudantes prestam vestibular no Brasil. Neste ano, esses milhões, além da expectativa de provas concorridas, ainda sofrem com a incerteza de perderem o ano ou não. “Primeiramente, achávamos que essa geração, que nasceu conectada, tiraria as aulas on-line de letra, mas não é bem assim. A maioria deles está acostumada a passar o dia todo estudando, fora de casa, com um ambiente propício para concentração. Agora, a situação é bem diferente”, conta o professor de Física do Curso Positivo, Fábio Carneiro.

Para acompanhar o estado emocional dos alunos nesse período, Carneiro fez uma pesquisa em suas redes sociais, pedindo que falassem como estão passando pela quarentena. “Recebi muitas mensagens com três palavras: motivação, concentração e procrastinação”, expõe. “Nós ajudamos, damos aconselhamento e entregamos tudo o que o aluno precisa para manter os estudos, mas certamente a ansiedade influencia nos resultados de cada um”.

A estudante Ana Kusma, que pretende prestar vestibular para o curso de Medicina, conta que o isolamento e a ansiedade têm afetado diretamente sua rotina de estudos. “Está sendo bem complicado. Geralmente eu passava o dia inteiro no cursinho e só voltava pra casa para dormir. Em casa, tem muitas distrações, como a Netflix, o cachorro latindo, crianças gritando, mas eu estou fazendo de tudo para ter um ótimo rendimento, mesmo não sendo igual a antes da pandemia”, explica. Sobre as incertezas das provas, ela relata uma sensação de insegurança. “Muitas vezes, a ansiedade atrapalha por não saber se a prova vai acontecer, como nos últimos anos, que não teve uma mudança social tão grande. Mas, a determinação e a vontade de realizar um sonho acaba ajudando para não desanimar com os estudos e seguir firme e forte”.

O professor acredita que, mesmo que os vestibulares sejam adiados, as vagas das universidades ainda serão disponibilizadas, mesmo que mais adiante. “O vestibular da Federal do Paraná, por exemplo, deve permanecer, mesmo que com alternativas de utilização do próprio Enem. O aluno que será aprovado este ano não é o que faz o que gosta, é o aluno que faz o que tem que ser feito. Em vez de ficar pensando se haverá vestibular, o que só gera ansiedade, continue estudando. Isso é o que pode ser feito”, orienta.

Sobre o Curso Positivo

Fundado em 1972, o Curso Positivo nasceu de um sonho de um grupo de jovens professores, apaixonados pela profissão, que se uniram por um ideal: criar um curso pré-vestibular diferente, que acompanhasse os estudantes até os dias que antecediam o vestibular – algo pioneiro no Brasil, no início da década de 70. Desde então, o Curso Positivo se estabeleceu como uma instituição de destaque, registrando, historicamente, o maior índice de aprovação nos vestibulares mais concorridos das mais importantes faculdades e universidades do Paraná, bem como excelentes resultados nos exames das principais instituições de Ensino Superior do Brasil. O Curso Positivo conta com quatro sedes em Curitiba (PR), uma em Joinville (SC) e uma em Ponta Grossa (PR) e dispõe de uma equipe de professores com grande experiência, material didático de alta qualidade para a melhor preparação e um inovador sistema de aulas dinâmicas totalmente focado na aprovação dos vestibulandos. O Curso Positivo utiliza o Sistema Positivo de Ensino.

Website: https://www.cursopositivo.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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