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Dia Mundial do Backup: 5 dicas da Sophos para manter os dados seguros

São Paulo 1/4/2020 –

O dia 31 de março se estabeleceu como o Dia Mundial do Backup. Para aqueles que estão em dia com os backups do celular, notebook, tablet, entre outros, mantendo documentos, fotos, vídeos, áudios organizados e armazenados com segurança, as dicas da Sophos, empresa especializada em cibersegurança, vão tranquilizá-los. Por outro lado, para aqueles que encaram o backup como algo complicado e que “precisa ser feito”, mas que provavelmente ficará para o dia seguinte, é importante seguir o passo a passo para colocarem em dia a rotina de organização, tanto pessoal quanto profissional, especialmente neste momento onde grande parte das pessoas está trabalhando de casa.

  1. O backup não pode ser “algo a ser feito somente caso um ransomware seja detectado”

Anos atrás, a principal razão pela qual as pessoas faziam backups, mesmo que apenas em alguns arquivos importantes salvos em um disquete, era a absoluta falta de confiabilidade de hardware e software. O malware também era uma preocupação séria, principalmente porque os criminosos ainda não haviam descoberto como ganhar dinheiro com vírus, mas costumavam usá-los para limpar todos os dados sem motivo claro. Avançando para 2020, há menos com que se preocupar em termos de confiabilidade, mas ainda enfrenta-se o perigo da perda de dados devido a malware, principalmente ransomware. Por esse motivo, os backups são um tópico importante novamente, especialmente durante a pandemia de coronavírus. Embora os backups sejam uma ferramenta defensiva fantástica contra o ransomware, ainda existe desconfiança dos procedimentos de TI que são orientados especificamente por medos individuais, e não por boas práticas. Um processo de backup regular e confiável o protegerá contra perda inesperada de dados, incluindo casos – como pessoas experimentaram quando os bloqueios por conta do coronavírus começaram e não puderam voltar ao escritório – onde os dados não são perdidos, mas não se pode chegar a eles.

  1. Não deixar backups onde bandidos podem encontrá-los

Embora seja recomendado que seja feito backups por motivos gerais que vão além do risco específico de ransomware, há riscos importantes impostos pelos criminosos cibernéticos contemporâneos que é bom ter em mente. Em muitos ataques recentes que investigados, os criminosos tiveram dias ou até semanas para vasculhar a rede da vítima antes de iniciar as ações finais – como ativar o ransomware em centenas de computadores ao mesmo tempo. Portanto, se os backups estiverem acessíveis on-line, os bandidos os encontrarão e destruirão como parte do ataque. Se o ransomware atingir toda a rede ou um pico de energia afetar o laptop onde se mantém a unidade de backup conectada o tempo todo e não terá mais um backup. Deve-se pensar em backups instantâneos em tempo real que são mantidos on-line como cópias secundárias, e também mantenha cópias de backup verdadeiras off-line. Também é recomendado que se adicione autenticação de dois fatores às contas de backup na nuvem por dois motivos importantes. 

  1. Não criar backups que todos possam ler

A maioria dos conselhos de backup inclui algo sobre como manter backups “externos”, para que não fiquem apenas off-line, eles são armazenados em um local físico diferente da cópia principal. Uma unidade removível armazenada em um cofre no banco é uma excelente maneira de proteger backups mais importantes, mas isso é impossível se estiver em quarentena por conta do coronavírus e gera um trabalho muito maior.. Portanto, é quase certo que será necessário confiar no armazenamento em nuvem. Geralmente ouve-se pessoas perguntando se realmente precisam de backups externos, porque estão compreensivelmente preocupados com o fato de o armazenamento de dados de duas maneiras diferentes em dois locais diferentes simplesmente diminui o risco de violação de dados. Até depósitos de alta segurança podem ser roubados e os serviços de armazenamento em nuvem podem sofrer uma invasão. Felizmente, existe uma maneira confiável de proteger os dados externos, seja na nuvem ou em um dispositivo removível, e criptografá-los antes de deixar o próprio laptop ou rede. Para ajudá-lo, o Windows possui o BitLocker, os Macs têm o FileVault e o Linux, LUKS e cryptsetup, que podem ser usados ​​para criar unidades e partições criptografadas (pode-se criar uma partição de disco a partir de um arquivo e, em seguida, usar configuração de criptografia, se desejar).

  1. Não negligenciar a parte “restaurar” do processo

Importante lembrar de que realmente nenhum backup foi feito, a menos que possa restaurá-lo. Ao longo dos anos, várias pessoas fizeram backups com regularidade e cuidado, mas não puderam recuperar os arquivos que desejavam quando precisavam. Ironicamente, talvez, nenhum desses casos tenha acontecido porque o usuário esqueceu ou perdeu a senha de descriptografia – eles simplesmente não eram capacitados o suficiente para realizar a restauração de uma forma confiável. Ainda, existem vítimas de ransomware que acabaram pagando o resgate, apesar de terem backups em funcionamento, porque o processo de restauração que eles criaram para eles mesmos era muito lento e complicado para que fossem recuperados a tempo.

  1. O smartphone também precisa de backup

Além de liberar espaço de armazenamento para os dispositivos, principalmente, aqueles smartphones muito utilizados, mas com pouca memória – um detalhe que muitos esquecem é que não somente o computador pode sofrer ameaças cibernéticas. Quanto mais acessos e documentos vitais existem em smartphones, é maior a necessidade de protegê-los, obtendo assim uma segurança extra para o armazenamento em nuvem de smartphones. Existe a possbilidade tanto colocá-los na nuvem como transferir para o computador ou notebook, que tradicionalmente, já contam com mais espaço. Entretanto, fazer o backup dos arquivos na nuvem significa tê-los disponíveis em todo lugar, desde que se possua uma conexão com a internet. O principal é não deixar de fazer o backup de uma maneira efetiva e organizada, independente do método.

Website: http://www.sophos.com

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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