São José do Rio Preto, São Paulo 16/10/2020 – Diferentemente da redação do ENEM, ela não apresenta um problema a ser resolvido e pede que o aluno esteja pronto para dissertar acerca de um fenômeno social.
A prova da Fuvest é uma das mais temidas e concorridas do país. No imaginário coletivo dos vestibulandos, a prova oscila entre o espaço do sonho e do pesadelo pelo grau de dificuldade que o exame apresenta. Com a redação da Fuvest, também é assim. Porém, quando o vestibulando escreve além das fórmulas prontas, com autoria e criatividade, a ideia do sonho torna-se mais presente. Valendo 12,5% da média total da prova, a redação da Fuvest é uma das únicas que tornam o título algo obrigatório. Diferentemente da redação do ENEM, ela não apresenta um problema a ser resolvido e pede que o aluno esteja pronto para dissertar acerca de um fenômeno social e comportamental, numa perspectiva mais analítica, recheando o seu texto com evidências do seu próprio cotidiano. Nesse aspecto, o texto se assemelha muito a um ensaio filosófico acrescido do posicionamento do autor.
O grande erro dos vestibulandos que querem o ingresso na USP é pautar o discurso do texto apenas no plano da abstração, só porque os temas abordam esse tipo de discurso. Acontecimentos recentes, dados culturais (provindos de livros, séries, filmes), dados estatísticos e a influência das outras áreas do conhecimento são importantíssimos para que o vestibulando consiga trazer para o plano concreto toda a abstração fornecida pelos textos-apoio e pelo tema de uma redação da Fuvest. O tema de 2019 teve uma proposta inovadora, contemporânea e muito reflexiva: “A importância do passado para a compreensão do presente”. O senso crítico para essa abordagem temática tornou-se urgente num ano em que ocorreu a maior degradação de um dos maiores museus do Brasil, o Museu Nacional, ocasionada pela fatalidade de uma tragédia anunciada, tendo em vista as péssimas condições de conservação de seu acervo até então.
“O descaso com o passado, evidenciado por essa falta de conservação, notabiliza o flagelo de um povo fadado à repetição dos erros do seu passado no seu presente, o que vem a ser inevitável numa sociedade imediatista e alienada com relação à sua História. Assim como Cazuza, que poetizou sobre o “museu de grandes novidades”, os vestibulandos também foram convidados a abordar um tema tão abstrato e concretizá-lo por meio de um ensaio argumentativo que exigia domínio, criatividade, muito indício de autoria para se escrever um texto. Essa é a exigência maior da redação da Fuvest”, observa o professor de Geografia do GabaritaGeo, Jean Azevedo.
Ter em mãos um projeto de redação que responda às questões: “O que a banca da Fuvest espera?” e “Como é a grade de correção?”. Este é o início para alcançar uma ótima nota que pode garantir a aprovação. Na internet temos vários cursos de redação, mas a maioria trabalha o ENEM e quase nenhum a Fuvest, por conta disso, o GabaritaGeo (http://www.gabaritageo.com.br) oferece um curso pensado nos Vestibulares de São Paulo, passando pelas Humanas, dando ênfase a Geografia e História de São Paulo, Obras literárias e chegando até a Redação.
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