Durante muitos anos houve um preconceito com o marketing pessoal porque a atividade ficou vinculada à política e pela forma com que os políticos se vendiam para que fossem eleitos e reeleitos.
Gastava-se milhões para criar personagens, engrandecer características de pessoas que depois não se sustentavam. Eleger políticos a altos cargos que depois se revelavam não verdadeiros. Alguém conhece história semelhante?
Muitos deles se elegiam até porque colocavam pessoas e mídias ao redor puxando-saco e repetindo o que era falado. Hoje, puxar saco é o mesmo que postar uma foto trabalhada em programas de computador. Por pouco tempo você pode convencer algumas pessoas com aquela suposta montagem, até que uma delas fale abertamente que é falsa e assim puxe milhares de outras pessoas revelando a sua verdade.
Vivemos a era da verdade, o que faz com que parte das pessoas busquem por serem e seguirem outras cada vez mais autênticas. Isso diminui o espaço para o puxa-saco e abre oportunidades para o verdadeiro marketing pessoal.
Temos agora a oportunidade de nos “vendermos” abertamente e de forma clara na internet. O que mais rende “likes” é uma foto sem filtro, sem maquiagem, sem “jabá”. E isso é o futuro, porque é o jogo limpo e verdadeiro.
Para que as pessoas fossem vistas e reconhecidas, há alguns anos, havia dependência total da mídia. Ela ditava sozinha o que seria notícia e com uma postura de cima para baixo. Hoje, as pessoas podem criar o que será notícia – são a sua própria mídia. Caso gostem de algo e participem de alguns grupos em suas redes sociais, afirmando com a mais pura sinceridade o porquê gostaram daquilo, instantaneamente terão seus posts vistos e compartilhados entre milhares de outras pessoas que nem sequer ouviram falar delas antes, mas simplesmente se encantaram com o jeito honesto de compartilhar algo.
Estamos na era do propósito e o público fará qualquer ação se realmente fizer sentido para ele.
Por isso temos visto várias pessoas ganhando destaque e perdendo com a mesma velocidade, se o que começam a fazer não faz parte da realidade delas.
Muitos ainda perseguem incansavelmente fotos “a la blogueiros”, achando que da noite para o dia podem se tornar famosos e ganhar muito dinheiro compartilhando suas vidas com milhares de pessoas.
O problema é que a grande maioria não consegue a exposição almejada porque simplesmente não aplica conceitos básicos de marketing, como estudar o mercado, os players que já estão há mais tempo na área que se quer atuar, de caracterizar profundamente o produto que tem a oferecer, de colocar valor ao invés de preço, e, mais importante, de se promover da forma certa – sim, nas redes sociais.
Fazer marketing pessoal é comunicar o que se tem de melhor, falar com conteúdo e de forma autêntica para que os seguidores reconheçam temas relevantes e que vão fazer diferença em suas vidas.
Utilizar o marketing pessoal a seu favor é deixar que as pessoas falem de você, se o que você compartilha faz sentido para elas, e não pedir para que elas falem de você.
Para isso é preciso estar pronto a todo instante para essa “divulgação”, estar com o “pitch” de venda pessoal na ponta na língua. Isso quer dizer expor de forma assertiva o que oferece real sentido ao mercado no qual nos encontramos. Para isso é preciso entender os conceitos de marketing.
É isso que difere os profissionais de sucesso e os que tanto sonham com ele. Os que se destacam fazem marketing pessoal e os que não, puxam saco.
*Adriano Tadeu Barbosa. Palestrante em Marketing Pessoal e Mercado de Luxo. Tem sua carreira calcada em consultorias, aulas, supervisão de cursos e criação de conteúdos desde 2006, referência em todo país e com experiência internacional, tendo criado e supervisionado cursos de marketing, empreendedorismo e mercado de luxo pelo Centro Europeu e ISAE/FGV em Curitiba e Paris, capital francesa. É fundador e publisher da @pontopessoal, primeiro portal, revista digital e escola sobre marketing pessoal do país, no ar desde 2010.
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