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Divulgação de fake news pode ser punida com prisão

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Projeto de Lei do senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, aguarda designação por parte de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Ideia é punir – até com prisão – a disseminação de fake news

Quem divulgar notícias que souber serem falsas, as chamadas fake news, sobre assuntos relacionados a saúde, segurança pública, economia nacional, processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante poderá ser punido com penas de prisão ou reclusão. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado 473/2017. O documento aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

projeto, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), estabelece pena de seis meses a dois anos de detenção. Isso em caso da simples divulgação das chamadas fake news. Caso essa divulgação seja feita por meio da internet, a pena passa a ser de reclusão de um a três anos. Se a prática visar à obtenção de algum tipo de vantagem, a pena poderá ser aumentada em até dois terços.

De acordo com Ciro Nogueira, há situações em que as notícias falsas têm como alvo pessoas específicas. Nesses casos, elas podem constituir os crimes de calúnia, infâmia ou difamação, já previstos no Código Penal. Entretanto, há casos em que o dano das fake news não pode ser individualizado. Para o senador, a casos em que os boatos atingem o “direito difuso de a população receber notícias verdadeiras e não corrompidas”. Segundo ele, o objetivo do projeto é coibir esses casos, que ainda não estão previstos nas lei.

É possível opinar sobre o projeto e votar contra ou a favor da matéria por meio deste link. Todas as propostas que tramitam no Senado estão abertas a consulta pública por meio do portal e-Cidadania. Também é possível comentar na página do Senado no Facebook.

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Agência Brasil

Agência pública de notícias criada em 1989, logo após a incorporação da Empresa Brasileira de Notícias (EBN) pela extinta Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobras). Em 2007, com a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que incorporou a Radiobras, passou a integrar o sistema público de comunicação.

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