A cobertura da delação feita pelos sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, denunciando ações do presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB), movimentaram o jornalismo da TV Globo com mudanças de última hora na grade da emissora. Com a “bomba” anunciada primeiramente em reportagem do jornalista Lauro Jardim (O Globo), o canal promoveu edição extra do ‘Jornal da Globo’ na madrugada de quinta-feira, 18, além de estender em cerca de uma hora e meia de duração o ‘Jornal Nacional’ que foi ao ar na mesma data.
Comandado por Willian Bonner e Renata Vasconcelos, o ‘JN’ exibiu 17 reportagens sobre a delação que denunciou Temer e os desdobramentos do caso em diversos aspectos. O jornalístico abordou assuntos como as reações do presidente diante das alegações de Joesley e a avaliação de ministros sobre os “estragos” da delação no governo.
Além disso, o noticiário mostrou os protestos nas capitais – realizados após o pronunciamento oficial de Temer, que afirmou que não renunciará a presidência –, o pânico no mercado financeiro e a interrupção das operações da bolsa de São Paulo pela primeira vez em nove anos, e a protocolização de oito pedidos de impeachment do presidente, por parte da oposição.
A edição mostrou, ainda, detalhes dos desdobramentos da delação, em matérias protagonizadas por pessoas como o deputado do PMDB, Rodrigo Rocha Loures, “peça-chave” do escândalo de corrupção; o delator Joesley Batista, sobre a gravação que abriu caminho para a delação e a saída do executivo do Brasil, após receber ameaças; o ex-senador Eduardo Cunha, abordando a “mesada” paga ao parlamentar, para que ele não fizesse revelações; e o ex-ministro Guido Mantega, revelado como responsável por distribuir propinas a políticos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Durante o ‘JN’, também foram exibidas reportagens sobre o afastamento de Aécio Neves do Senado e da presidência do PSDB e a prisão da jornalista Andrea Neves, irmã do senador envolvida no esquema de corrupção.
Com a cobertura dos fatos a respeito da delação, a Globo veiculou o plantão mais assistido da história. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, somente nas redes sociais, foram mais de 25 milhões de visualizações e 900 mil compartilhamentos. Na TV, foram 26 pontos de ibope.
O ‘Jornal Nacional’ marcou 33,4 pontos de audiência e bateu recorde do ano, atingindo cinco pontos acima de sua média. Foi mais do que o registrado com o depoimento do ex-presidente Lula e o impeachment de Dilma Rousseff.
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