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Durante a pandemia Day Trade se firma como novo modelo de negócios no Brasil

Profissão atrai jovens e apresenta riscos para os inexperientes

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Rio de Janeiro 9/11/2020 – Não existe resultado sem dedicação. Atualmente não é possível trabalhar dessa forma sem estudar muito.

Com a queda e incerteza na economia brasileira, além do aumento do desemprego, o número de pessoas interessadas no mercado financeiro e na chance de complementação da renda com investimentos na Bolsa de Valores e mercado de opções saltou exponencialmente. Atualmente, o número de CPFs cadastrados na Bolsa já supera 2,5 milhões. Quase 2 milhões a mais do que há dois anos.

Entre os modelos de negócio que mais se destacam está o Day Trade, que consiste na compra e venda de ações e contratos futuros ou de opções no mesmo dia. O profissional pode trabalhar com o celular ou computador da onde quiser e como quiser, despertando o interesse sobretudo dos mais jovens. Essa área também está em alta para os próximos anos. Recentemente um estudo do LinkedIn apresentou as 10 profissões mais procuradas em 2020 e o Day Trader já aparece em nono lugar.

Segundo Dayvison Casal, considerado o melhor Day Trader do Rio de Janeiro e um dos melhores do Brasil, foi graças a essas estratégias que sua vida mudou durante a pandemia.

“Eu era motorista do exército e tive a chance de trabalhar em grandes empresas, porém, ainda não estava feliz. Morava em um lugar chamado KM 32, perdia horas no trânsito, e sentia que poderia estar lucrando mais com o Day Trade do que com meu trabalho tradicional.”

O jovem, de apenas 24 anos, conseguiu consolidar sua vida durante a crise da COVID-19 graças aos esforços nesse campo.

“Com a pandemia e o isolamento pude me dedicar a estudar e aprender mais sobre essa área e hoje vivo integralmente disso. Meus resultados cresceram 400% e pude me mudar para o Recreio, de frente para o mar, o que antes era apenas um sonho.”

Porém, o crescimento de investidores também liga o alerta vermelho para um grande problema desse modelo de negócios: a falta de experiência. Recentemente uma pesquisa da FGV mostrou que a imensa maioria dos brasileiros que realizam Day Trade acabam tendo prejuízo.

Entre as quase 20 mil pessoas que começaram a prática entre 2012 e 2017, apenas 13 tiveram lucro médio diário acima de R$ 300, um valor baixo pelo potencial de risco que essa metodologia oferece para quem não domina o assunto.

O estudo também apontou que 99% desse total não persistiu na atividade ou realizou tão poucas transações que foram desconsiderados. A pesquisa também considerou dados do mesmo período de análise para tentar responder a pergunta: é possível viver de Day Trade?

Ao fim, foi apontado que 91% dos investidores que seguiram por esse caminho por mais de 300 pregões seguidos tiveram prejuízo. Indicando que, com falta de experiência e acompanhamento, é praticamente impossível viver com esse estilo de investimento.

Ainda para Dayvison, a dedicação em aprender mais sobre essa profissão foi o diferencial para que ele pudesse colher os resultados.

“Passei de três a quatro meses estudando 12 horas ou mais por dia até me destacar entre os melhores. Hoje tenho o privilégio de passar para outras pessoas aquilo que aprendi com objetivo de mudar outras vidas como a minha. Não existe resultado sem dedicação. Atualmente não é possível trabalhar dessa forma sem estudar muito.”

Website: https://www.instagram.com/dayvisoncasal/?hl=pt-br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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