Curitiba, PR 15/5/2020 – A exportação, quando adicionada ao planejamento estratégico torna-se um grande extintor de incêndio em momentos de crise como o de hoje em dia.
As oscilações econômicas sem previsibilidade atingem em cheio as empresas brasileiras. Com o Real altamente desvalorizado, o cenário não anima o mercado privado para decisões não ortodoxas. Retração de investimentos e cortes de custos acabam sendo soluções temporárias de curto prazo – entretanto, permanecer neste modelo por meses pode não só comprometer a empresa, mas a sua existência.
Empresas amadurecidas, que já passaram por fases e crises, sabem distribuir suas estratégias evitando concentrações verticais de negócios e oportunidades. Uma delas é não ter a dependência das vendas somente no mercado doméstico (Brasil). A exportação, quando adicionada ao planejamento estratégico, pode ser pouco representativa em momento de calmaria – mas torna-se um grande extintor de incêndio em momentos de crise como o de hoje em dia.
Mesmo as empresas que não aderiram à exportação previamente podem se sentir aliviadas, pois é possível iniciar as operações ainda em crise nacional. A razão é simples: com a moeda nacional desvalorizada, e mesmo o produto não tendo força competitiva e qualidade no mercado internacional, ainda acaba compensando ao comprador, pela oportunidade de compra a baixo custo comparado a outros mercados.
O primeiro passo para isso, certamente, é alinhar a precificação, a capacidade de abastecimento, e o controle de qualidade mesmo que não tenha um departamento específico para tal. Após isso, é essencial buscar uma empresa especializada que possa encurtar o processo da exportação.
As Trading Companies ou Comerciais Exportadoras são fundamentais nesse processo. Além de dar sustentação técnica do início ao fim da operação, podem já ter uma carteira de compradores do produto em questão, ou conseguir conexões internacionais para que isso ocorra. O foco é: encurtar ao máximo os prazos e não verticalizar atividades que não sejam o Core Business da empresa. Muitas empresas acertam em tomar direção para exportação, mas erram desejando realizar tudo por conta.
O impacto que a exportação traz para empresas é grande. Um exemplo simples, é imaginar uma empresa com um produto comercializado a R$ 5,00 no Brasil, com uma margem nominal de 10% de lucro líquido. Agora – trazendo para o ambiente de exportação – já livre dos impostos da saída (enquadramento de exportação), o preço cai para R$ 3,00. Dentro de uma linha do tempo onde o dólar estava a R$ 4,20 e hoje, beirando R$ 5,80, o mesmo produto seria, em moeda americana, (USD) 0,71 e (USD) 0,51 respectivamente. Ou seja, redução no preço de exportação é de quase 30%. Qual comprador não iria pensar em comprar um produto custando 30% menos, mesmo não tendo todos dotes necessários? Outro cenário é, se a empresa possui um produto competitivo, ela pode manter seu preço de exportação (USD 0,71) padrão, e ampliar seu lucro marginal em até 30% devido à desvalorização cambial do real, seguindo o mesmo exemplo dado.
Em resumo, é importante tomar ações rápidas, compartilhar estratégias com empresas especializadas, e através delas, construir o melhor modelo – seja por meio de um preço baixo, ou ampliando sua margem. Os resultados são muito fortes quando trazemos aos segmentos consolidados na exportação. Empresas papeleiras como Klabin, devem estar festejando – pois seus preços de exportação não se alteraram, mas na conversão do dólar para o real, vem uma grata surpresa. O agronegócio também usufrui no mesmo modelo. O conselho é: não fique de fora.
A Gainholder atua no segmento de Exportação e Importação, e auxilia ativamente quando o assunto é contenção de crise. Contamos com uma ampla rede de parceiros internacionais prontos para aderirem às oportunidades, além de uma equipe interna experiente produzindo amplos relatórios das operações e otimização dos processos. Agende uma conversa para mais insights de negócios com expertise para sua empresa.
Leandro Braga – CEO Gainholder
Website: https://gainholder.com
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