O comércio eletrônico ganhou ampla aderência no Brasil ao longo da pandemia de Covid-19 e deve seguir em uma crescente nos próximos anos, mesmo com a volta à normalidade das lojas físicas. Segundo uma análise realizada pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o setor deve faturar R$ 185,7 bilhões em 2023, R$ 205 bilhões em 2024 e R$ 225 bilhões em 2025.
Para 2026 e 2027, o e-commerce deve chegar ao faturamento de R$ 248 bilhões e R$ 273 bilhões, respectivamente, ainda de acordo com o levantamento da ABComm. Em 2022, o número de brasileiros que consomem por meio do ambiente digital já havia aumentado 24% em comparação a 2021, mesmo com o avanço da vacinação e a reabertura do comércio tradicional, conforme indicativos da NielsenIQEbit.
Nesse contexto, segundo Jackson Prado, head comercial da Vuupt – logtech especializada na gestão da “última milha” -, as empresas que trabalham com o comércio on-line devem se atentar à chamada “roteirização” dentro da gestão de última milha. Para ele, o processo é fundamental para otimizar a entrega de produtos ou serviços aos clientes finais: “A roteirização é um método de planejamento e organização das rotas de entrega visando maximizar a eficiência operacional, além de reduzir custos”.
Prado explica que roteirizar está diretamente ligado à determinação da melhor sequência de paradas para os veículos de entrega, levando em consideração fatores como distância, tempo estimado de deslocamento, capacidade do veículo e restrições operacionais, como horários de tráfego intenso ou janelas de entrega estabelecidas pelos clientes.
Por isso, ter uma plataforma capaz de utilizar algoritmos avançados para analisar uma série de variáveis e encontrar a solução para a distribuição eficiente das entregas, além de permitir a visualização das rotas no mapa – facilitando a comunicação entre os motoristas e a equipe de gestão -, é fundamental para a produtividade dos processos logísticos.
“A plataforma deve englobar as funcionalidades de roteirização, rastreamento de veículos, gerenciamento de frota e controle de entregas, permitindo a criação de rotas otimizadas com base em diferentes critérios, como menor distância percorrida, menor tempo de viagem ou menor custo operacional”, destaca.
Segundo o head comercial da Vuupt, outro ponto relevante é a combinação de dados geográficos e informações sobre a rede viária para calcular rotas precisas e eficientes. Nesse processo, é preciso levar em conta variáveis em tempo real, como trânsito e condições climáticas, para ajustar as rotas de forma dinâmica.
“A utilização de algoritmos de otimização para encontrar a melhor sequência de paradas em um conjunto de entregas – tendo a capacidade de lidar com um grande número de paradas e restrições -, resultando em rotas mais eficientes e reduzindo o tempo total de entrega, é um diferencial competitivo utilizado por grandes empresas que têm se popularizado, ainda mais, com a pauta da IA (Inteligência Artificial) no cenário brasileiro”, articula.
Segundo uma pesquisa da Transparency Market Research, as previsões para este ano de 2023 são de que o mercado global do setor de logística valerá R$ 15,5 trilhões, com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias.
Para mais informações, basta acessar: https://www.vuupt.com/
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