Brasília, DF 16/12/2020 – Existe uma cultura de que sentir dor ao amamentar é normal e que todas as mulheres devem passar por esse momento sem buscar ajuda.
O momento mais sonhado por todas as mães é o de ter o seu bebê nos braços e amamentá-lo. Porém, os primeiros dias da amamentação não são tão fáceis quanto a maioria das pessoas acha. Mesmo assim, diante das dificuldades, muitas mães enfrentam as limitações e mantém a amamentação. De acordo com a pesquisa Enani (Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil), encomendada pelo Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva de crianças menores de seis meses é de 45,7%. Já, menores de quatro meses, o número é de 60%.
A amamentação fortalece o vínculo entre mãe e filho, além de oferecer anticorpos e nutrientes fundamentais para a saúde da criança. De acordo a fonoaudióloga da Clínica Innova, Sabrina Queiroz, muitas mulheres relatam sentir dor na hora de amamentar. “Existe uma cultura de que sentir dor ao amamentar é normal e que todas as mulheres devem passar por esse momento sem buscar ajuda”.
A especialista em amamentação explica que há diversas causas que levam à dor durante a amamentação e que não contar com a instrução e tratamentos adequados prolongam muito a intensidade e o tempo de dor – o que pode agravar a situação, desenvolvendo mastites, fissuras, redução da produção de leite, ou até mesmo, a desistência da amamentação. “Se o processo de amamentação é adequado, ele é indolor e não causa fissuras nos seios. Após o surgimento de fissuras, é preciso ajustar a posição de mamada do bebê e buscar tratamentos para que ocorra a cicatrização, como a laserterapia”, esclarece Sabrina.
Serviço: Clínica Innova
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