Vinte e quatro milhões de novos postos de trabalho serão criados no mundo até 2030 se as políticas para a promoção de uma economia mais verde forem implementadas. A previsão é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que elenca, ainda neste âmbito, a criação de 3 milhões de postos de trabalho nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e 2 milhões na Europa.
Por sua vez, a OIT enfatiza a necessidade do conhecimento, especialmente do mundo corporativo, quanto às políticas apropriadas na busca da sustentabilidade. A Organização ressalta também a importância de as empresas combinarem políticas que incluam proteção social, políticas ambientais, rendimento dos trabalhadores e transição para uma economia mais verde.
À vista disso, chama a atenção para preparações e ações voltadas aos assuntos atrelados à sustentabilidade. Como exemplo, cita a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que na última edição ocorrida no Egito resultou em um pacote de decisões, envolvendo países e diferentes setores da economia, para limitar o aumento da temperatura global de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Da mesma forma, a OIT realiza anualmente Conferências Internacionais do Trabalho, com formações e acesso a treinamentos para líderes empresariais. Outro recurso é o Pacto da Juventude, uma parceria com a ONU e agências, que visa preencher o espaço de habilidades para jovens em países em desenvolvimento, aborda setores vulneráveis ao clima e prevê a criação de um milhão de empregos verdes.
Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, as corporações, de diferentes portes, estão cada vez mais atentas à necessidade de treinamentos. Com base na afirmação da OIT e nos mais de 150 empresários brasileiros e de organizações de países da América Latina, que se reuniram na Cidade do Panamá, em novembro, nos três dias da 16ª edição do Quality Festival, o executivo destaca a tendência de crescimento na busca de conhecimento.
“Os líderes corporativos estão mais atentos à aplicação das práticas ESG, reputação corporativa, mudanças climáticas, uso da tecnologia, ou seja, toda a política que colabora com a criação de novos empregos verdes. A participação nas grandes conferências internacionais é um exemplo dessa disposição”, afirma.
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