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Edemilson Paraná lança livro sobre o Bitcoin e as transformações do dinheiro na economia contemporânea

Na obra, o autor faz uma análise sobre a origem e o desenvolvimento do dinheiro até a chegada das moedas virtuais.

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Portal da editora Autonomia Literária – https://bit.ly/3dMFXje 10/7/2020 – “Será que as pessoas sabem realmente o que é o dinheiro? Qual é o papel do Estado na gestão desse dinheiro?

O sociólogo brasileiro Edemilson Paraná, professor das Universidades Federais do Ceará (UFC) e de Brasília (UnB), lançou seu segundo livro sobre a economia contemporânea. A publicação sai, no Brasil, pela editora Autonomia Literária. Uma edição em inglês já está em preparação pela tradicional editora Brill. Além do Brasil, o livro será vendido nos EUA e em toda a Europa, incluindo a Inglaterra, onde autor realizou parte de seus estudos.

A obra se chama “Bitcoin: a utopia tecnocrática do dinheiro apolítico” e explica por que ganhar dinheiro com bitcoin é uma ilusão para o cidadão comum. Paraná faz uma análise cuidadosa sobre a origem e o desenvolvimento do dinheiro até a chegada das moedas virtuais, além de uma reflexão crítica sobre as transformações da economia contemporânea.

“Será que as pessoas sabem realmente o que é o dinheiro? Qual é o papel do Estado na gestão desse dinheiro? Neste livro, me debruço sobre a real natureza do dinheiro, e o que suas mutações e evoluções recentes nos oferecem para entender a fragilidade em que nos encontramos na atual fase do capitalismo financeirizado”, destaca o autor.

O sociólogo explica que o Bitcoin é um experimento não só econômico, mas também político e social. “Ele nos ajuda a pensar com mais cuidado sobre uma coisa que parece natural e inquestionável: o dinheiro.” Segundo ele, a moeda virtual é, de certa forma, um experimento social, em tempo real, sobre os limites e as possibilidades do dinheiro no capitalismo contemporâneo e sobre as transformações pelas quais ele vem passando nos últimos anos. “A ascensão da moeda virtual nos dá uma oportunidade ímpar para essa problematização, para o estudo social do dinheiro e dos mercados”, destaca.

Em seu primeiro livro, “A Finança Digitalizada: capitalismo financeiro e revolução informacional”, que contou com boa aceitação da crítica especializada dentro e fora do país, Paraná falou sobre a digitalização avançada das bolsas de valores e também defendeu que ganhar dinheiro no mercado financeiro vem se tornando algo cada vez mais difícil para o cidadão médio.

Ao apresentar o Bitcoin no novo livro como a “utopia tecnocrática do dinheiro apolítico”, Paraná lança luz sobre a relação inseparável entre dinheiro e política. “Basta observarmos o que está acontecendo na crise atual: a ‘política’ que se buscou, nos anos anteriores, submeter à esfera supostamente técnica e neutra do mercado, volta com tudo. É algo incontornável. O mercado é ele mesmo uma instituição social enraizada em ideais, crenças, valores e práticas políticas. Então a busca pela substituição da política pela tecnologia – como propõe o experimento do Bitcoin – é, ela mesma, uma forma de política: o governo da técnica, a tecnocracia.”

A venda da publicação está disponível pelo link: https://bit.ly/3dMFXje.

Sobre o autor

Edemilson Paraná é professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC), na cadeira de Sociologia Econômica e do Trabalho. Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFC e professor permanente do Programa de Pós-graduação em Estudos Comparados sobre as Américas da Universidade de Brasília (UnB). Atuou como pesquisador de pós-doutorado nos departamentos de Economia e de Estudos Latino-Americanos da UnB e como pesquisador no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). É mestre e doutor em Sociologia pela UnB, com período sanduíche na SOAS/University of London.

Website: https://bit.ly/3dMFXje

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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