“A direção do Santos Futebol Clube vem a público pedir desculpas ao jornalista Eric Faria pelas infundadas e levianas acusações feitas após o jogo contra o Flamengo no estádio da Vila Belmiro, na noite de 26 de julho. Equivocadamente, o clube divulgou à imprensa que o repórter da TV Globo teria interferido em uma decisão da arbitragem durante o confronto válido pela Copa do Brasil. Erramos e pedimos desculpas ao Eric Faria”.
A nota descrita acima é fantasiosa, mas deveria existir. É o mínimo que se esperava por parte da diretoria – e do departamento de comunicação – do Santos depois de que o clube assumiu ter MENTIDO no caso em que fez acusações gravíssimas contra Eric Faria. Na torpe visão dos cartolas santistas, o jornalista tinha sido, no fim das contas, o grande responsável pela eliminação do time. Segundo os dirigentes da equipe, o repórter teria avisado o quarto árbitro de que uma penalidade (que chegou a ser marcada) não tinha ocorrido. O problema? Tal ato não aconteceu.
Mesmo com os responsáveis pela arbitragem da partida e o jornalistas garantindo que não houve a interferência externa no lance em questão, o espalhafatoso presidente santista, Modesto Roma Júnior, e seus parceiros falaram à imprensa ter provas de que o profissional tinha conversado com o quarto árbitro. Um ofício chegou a ser enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pedindo o descredenciamento de Eric Faria como repórter de campo e a anulação do jogo que, coincidentemente, culminou na eliminação santista da Copa do Brasil.
Nitidamente desconexo da realidade, Modesto Roma Júnior chegou a participar ao vivo (por telefone) da ESPN e, questionado pelo competente comentarista Mauro Cezar Pereira, afirmou que as provas em relação à postura de Eric Faria seriam divulgadas no “momento justo”. O dirigente, contudo, admitiu na ocasião que ele mesmo ainda não tinha visto o suposto vídeo que comprovaria as “acusações gravíssimas” contra o jornalista da TV Globo. Não assistiu ao vídeo porque o material simplesmente não existia.
Depois de toda a declaração acusatória e de mongoloides virtuais usarem as redes sociais para ameaçar de morte o repórter, que se posicionou durante programa do SporTV, a direção do Santos Futebol Clube admitiu na última semana o que qualquer pessoa com bom senso já imaginava: não houve interferência externa e, por isso, o pedido para anulação do jogo contra o Flamengo não seguiu adiante. “O clube apurou o caso e chegou a essa conclusão”, disse o advogado Márcio Andraus, conforme registrou reportagem do GloboEsporte.com.
Assumir que não houve a tal interferência externa é pouco. Como também foi pouca a punição imposta a Modesto Roma Júnior, que teve a suspensão reduzida de 120 para 15 dias. Por todo o circo criado, a diretoria e a equipe de comunicação do time do litoral paulista (liderada pelo jornalista Fabiano Farah) têm o dever de fazer mais pelo jornalista Eric Faria. Podem, conforme sugerido neste editorial do Portal Comunique-se, começar por um pedido de desculpas, pois o trabalho de profissionais sérios da imprensa não pode ser colocado em xeque por dirigentes senis.
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