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Educação online: uma tendência indiscutível

São Paulo 9/10/2020 –

As transformações emergenciais consequentes da pandemia global evidenciaram em instituições de ensino em todo o mundo a falta de preparação mental, técnica e acadêmica para algo nessa proporção. Enquanto a COVID-19 assustava o mundo, as universidades estavam apreensivas sobre como seguir nesse cenário de pandemia assustador.

Dada a natureza sem precedentes e inesperada da crise, a principal preocupação era a velocidade com que as aulas poderiam ser transmitidas digitalmente. Cada universidade ou escola reagiu a essa situação da melhor maneira possível, alguns com mais recursos, outros com menos. O fato é que essa reação provocou um grande debate em torno de modelos educacionais e, especialmente, sobre sistemas de educação à distância.

Boa parte da discussão recai sobre o corpo docente e sobre as várias ferramentas tecnológicas disponíveis, muitas das quais são de uso gratuito e que nem sempre são robustas ou flexíveis e, em suma, estão longe de ser a melhor opção para manter o aprendizado. E isso traz como grande consequência a desistência do curso, uma vez que os estudantes não sentem que estão aprendendo como deveriam. De acordo com pesquisa do SEMESP (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), até o final de 2020 o índice de inadimplência pode chegar a mais de 11% devido a desistências e crise econômica gerada pela pandemia.

As instituições de ensino superior e profissional agora precisam avaliar como otimizar o valor que podem oferecer de seus investimentos em tecnologia para apoiar totalmente o aprendizado on-line como parte de um ambiente híbrido. Isso garantirá os melhores resultados e experiências para seus alunos e professores.

Muito mais que aulas on-line

Os cursos on-line exigem um planejamento detalhado para garantir que os alunos tenham as ferramentas, o conteúdo e os recursos necessários para permanecer engajados e motivados, o que significa que os educadores têm a oportunidade de experimentar e se familiarizar com a pedagogia do aprendizado on-line.

O elemento mais importante do aprendizado on-line bem-sucedido – ou qualquer aprendizado nesse sentido – é o nível de envolvimento dos alunos (o que podemos chamar de metodologias ativas, com estudo de casos, projetos, games, entre outros). Embora alguns tenham levantado preocupações de que o aprendizado on-line possa ser inferior ao aprendizado presencial, vários estudos mostram que não é o caso; é a qualidade do desenho do curso e dos métodos instrucionais que têm o maior impacto nos resultados dos alunos.

Em outras palavras, quando projetados e bem executados, ambos os modos levam a resultados positivos para os alunos. O envolvimento aprimorado é uma das principais vantagens de plataformas robustas de aprendizado on-line. Como todos os materiais estão onipresentemente disponíveis em qualquer dispositivo móvel, os alunos podem acessar o que precisam em qualquer momento. O acesso on demand a todo o material do curso permite que cada aluno trabalhe no seu próprio ritmo – aqueles que estão atrasados podem alcançá-lo, enquanto outros podem seguir em frente.

Não se deve esquecer que a educação mediada por tecnologia, além de contribuir para o treinamento adequado para que as instituições personalizem seus cursos, aprimorem e experimentem a educação ativa. O objetivo é estar preparado para a tendência de ensino on-line constante, o que certamente será em breve, pois não há volta para toda essa revolução até agora e sem dúvida, as instituições preparadas com um plano educacional robusto, mediado por tecnologia, serão as que serão capazes de se diferenciar das demais.

Por Marcia Conrado – Diretora de Negócios e Relacionamento na D2L Brasil

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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