A série de reportagens investigativas Panama Papers foi uma das vencedoras do Prêmio Pulitzer de Jornalismo, na categoria Explanatory Reporting. O trabalho jornalístico que deu vida à série envolveu mais de 300 profissionais de 76 países no intuito de analisar mais de 11 milhões de documentos da Mossack Fonseca, um conglomerado especializado em abrir e operar offshores. No Brasil, os veículos que fizeram parte da apuração e levaram o tema ao principal prêmio de jornalismo do mundo foram Estadão, Rede TV e UOL.
Segundo as informações do Estadão, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICCIJ), que coordenou a cobertura do Panama Papers, foi agraciado pelo júri da premiação ao lado de outros dois participantes americanos, o Miami Herald e a rede McClatchy, que publica 29 jornais.
O Panama Papers foi responsável por identificar dezenas de offshores criadas ou operadas pela Mossack Fonseca. O esquema basicamente consiste em colocar dinheiro em empresas do Panamá para evitar a fiscalização e os impostos. No Brasil, por exemplo, a apuração revelou a existência de 107 offshores ligadas aos personagens investigados pela Operação Lava Jato.
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