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Empreendedora social brasileira é destaque na lista das 100 pessoas mais influentes em Políticas de Gênero do Mundo

São Paulo 31/3/2021 – Este reconhecimento é uma honra, sobretudo após um ano desafiador como 2020. Em 2021, buscamos ampliar o prêmio e chegar com nossa comunidade a mais meninas.

O ano de 2020 não foi um ano fácil, desde a pandemia do coronavírus até a “Pandemia das Sombras” da violência contra mulheres e meninas. No entanto, funcionários públicos, sociedade civil, líderes feministas e redes fizeram grandes avanços em seus esforços para promover a igualdade de gênero.

É por isso que a Apolitical listou as 100 pessoas mais influentes na política de gênero. Elaborada a partir de mais de 1.100 indicações, esta lista reconhece e celebra o trabalho árduo que está sendo feito na política de gênero por tantas pessoas ao redor do mundo.

Elaborada por meio de indicações de especialistas, Mais de 1.100 indicações foram recebidas de pessoas que trabalham em governos locais e nacionais, organizações internacionais e ONGs, bem como cidadãos de vários países que buscam reconhecer os esforços de atores políticos que foram influentes em seus contextos. Este ano, a lista de Política de Gênero coincide com o importante trabalho de Generation Equality Action Coalitions, das Nações Unidas.

“Um estudo global recente da Women Deliver and Focus 2030 descobriu que as mulheres estão sendo excluídas dos planos de resposta e recuperação da COVID-19. Isso não deveria e não precisa ser o caso. Esta lista destaca 100 mentes brilhantes em políticas de gênero, cuja experiência e conhecimento são essenciais para reconstruir o mundo com a lente de gênero “, diz Lisa Witter, cofundadora da Apolitical.

“Eu e Robyn Scott cofundamos a plataforma para ajudar os formuladores de políticas a aprenderem uns com os outros a como fazer mais, mais rápido, através dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis a partir de uma lente de gênero.”

Este ano, as homenageadas trabalham em áreas que são essenciais para alcançar a igualdade de gênero, ou seja, a espinha dorsal do Fórum de Igualdade de Geração convocado pela ONU Mulheres e co-organizado pelos governos do México e da França em parceria com a sociedade civil:

Violência de gênero (GBV)
Justiça e direitos econômicos
Autonomia Corporal e Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (SRHR)
Ação Feminista pela Justiça Climática
Tecnologia e inovação para a igualdade de gênero.

Deborah De Mari, fundadora da Força Meninas foi destaque pelo trabalho realizado na categoria Tecnologia e inovação.

“Ficamos extremamente felizes pelo reconhecimento, no ano passado nos desafiamos ao máximo para migrar o prêmio Mude o Mundo como uma Menina para o ambiente digital. Afinal, não podíamos parar, era preciso criar um espaço online seguro para que meninas pudessem se conectar e desenvolver seu potencial, o resultado disso foi a criação de nossa comunidade”, completa Deborah De Mari, Fundadora da Força Meninas.

Fazem parte da lista mulheres notáveis além de Deborah, incluindo outras três brasileiras. São elas:

Emily Courey Pryor – Diretora Executiva da Data2X.
Giselle Carino – CEO da International Planned Parenthood Federation da Região do Hemisfério Ocidental (IPPFWHR).
Dra. Fatima Denton – Diretora do Instituto de Recursos Naturais da Universidade das Nações Unidas (UNU) na África.
Patricia Viseur Sellers – Conselheira Especial do Procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) para o Género.
Suneeta Dhar – Cofundadora e Presidente da South Asia Women Foundation e Conselheira Sênior, Jagori, Índia.
Dra. Stella Nyanzi – Acadêmica feminista queer radical, antropóloga médica, ativista pela justiça social, defensora dos direitos humanos e política de oposição de Uganda pertencente ao Fórum para Mudança Democrática (FDC)

Jacinda Ardern – Primeira Ministra da Nova Zelândia

Já as brasileiras presentes na lista são:

Joana Varon – Fundadora e diretora-executiva da Coding Rights.
Roberta Solis- Líder de Integridade Judicial do Programa para a Implementação da Declaração de Doha do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime).
Natalie Unterstell- Ativista ambiental,entra na lista na área de ação feminista para justiça ambiental.

Fórum Geração Igualdade
O Fórum Geração Igualdade na Cidade do México, organizado pelos governos mexicano e francês, em parceria com a ONU Mulheres, a sociedade civil e organizações de jovens acontece virtualmente de 29 a 31 de março e tem como objetivo catalisar ações urgentes para o alcance da igualdade de gênero e para a promoção dos direitos humanos de mulheres e meninas.

Mais informações:

Apolitical é uma plataforma de aprendizagem ponto a ponto para governos. A plataforma é usada por funcionários públicos e formuladores de políticas em mais de 170 países para se conectarem e encontrarem conteúdo original e com curadoria sobre o que está funcionando na formulação de políticas em todo o mundo, incluindo tópicos como gênero e desigualdade, governo digital e inovação governamental.

A Força Meninas é uma iniciativa de impacto social criada, em 2016, por Déborah De Mari, jornalista e pesquisadora nas áreas de Gênero, Liderança, Habilidades do Século XXI e o Futuro da Educação. A iniciativa combate o GAP de gênero desenvolvendo programas que capacitam meninas em habilidades para que elas protagonizem as oportunidades do futuro. Lançada 4 anos, já alcançou mais de 43.000 meninas em 11 estados e 18 cidades do Brasil. Com olhos atentos em meninas de alto potencial, a Força Meninas lançou o prêmio “Mude o Mundo Como uma Menina”, inspirado no “Dia Internacional das Meninas” e nas diretrizes das Nações Unidas da agenda 2030. Em 2020, tornou-se uma comunidade online de desenvolve em meninas habilidades para que elas mudem o mundo.

Website: https://apolitical.co/list/en/gender-equality-100

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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