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Empresa de cibersegurança anuncia previsões e tendências para 2021

São Paulo 8/1/2021 –

A pandemia de COVID-19 acelerou o cronograma de transição para a nuvem para muitas organizações. No entanto, as paralisações em muitos dos maiores provedores de serviços em nuvem e os recentes ataques de hackers e pedidos de resgates destacam questões em torno da disponibilidade, escalabilidade e segurança, que devem ser enfrentadas para que os dados dos clientes e das empresas estejam cada vez mais seguros e disponíveis.

De acordo com Prakash Sinha, da Radware, uma das expectativas é que o movimento de migração à nuvem continue em 2021. “As organizações passarão a avaliar opções em vários fornecedores e em múltiplas nuvens para aumentar a proteção contra paralisações em muitos seus principais provedores de nuvem”, explica o especialista.

Além disso, as aplicações de negócios que impactam a receita deverão ser hospedadas em vários provedores, e as empresas exigirão contratos de serviço com soluções de alta disponibilidade. A fácil disponibilidade de ferramentas sofisticadas de hackeamento e bots forçará muitas organizações a investir a fim de manter os ataques de negação de serviço fora das redes virtuais corporativas. “Haverá mais disposição para investir em educação, abordando questões como phishing e engenharia social, que desempenham um grande papel nos ataques por falha humana”, completa.

Somado à migração para nuvem, outras previsões são esperadas pela Radware no próximo ano:

Mais trabalhadores remotos e como consequência:

– Maiores investimentos em soluções que melhoram a experiência do usuário final, incorporando cache, compressão, WAN e otimizações
de front-end;

– O movimento rumo a um ambiente zero trust, que garante que as aplicações sejam acessadas pelos usuários certos, autorizados
e autênticos, será cada vez maior;

– Implantações adicionais de autenticação multifatorial, single-sign on, autenticação do cliente, além da remoção de cifras inseguras
e atualização para o padrão TLS 1.3;

Investimentos para manter os ataques de negação de serviço fora das redes virtuais corporativas e privadas.

Os ataques scraping e de bots em aplicações continuarão a crescer:

– As organizações avaliarão e investirão em melhores tecnologias de mitigação de segurança, incluindo proteção contra bots,
segurança de APIs, segurança de aplicações e tecnologias de prevenção de vazamentos de dados;

– Maiores investimentos em visibilidade e ferramentas forenses em nuvem permitirão uma maior visibilidade acionável para a
gestão, monitoramento, auditoria, conformidade, perícia e resolução de problemas;

A falta de redes multi-nuvem e especialização em segurança continuará:

– A falta de especialização necessária forçará uma maior automação das configurações para implantação de políticas corporativas
de rede e de segurança – agora em múltiplas nuvens;

– Melhores ferramentas de automação e orquestração surgirão para ajudar a implantar recursos de escalabilidade, monitoramento,
segurança e otimização em aplicações executadas em várias nuvens;

– Muitos MSPs oferecerão especialização em múltiplas nuvens para clientes dispostos a investir em outro profissional especializado.

O custo das implantações em nuvem se tornará novamente uma preocupação

– Após o choque das organizações que foram forçadas a mudar para implantações na nuvem devido à pandemia, as organizações procurarão reduzir seus custos de computação e licenciamento;

– Modelos de BYOL flexíveis em ambientes multi-nuvem serão mais adotados por MSPs e grandes organizações;

– Os custos de operação na nuvem aumentarão ainda mais à medida que os clientes pagarem por segurança e visibilidade, além de recursos para workloads.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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