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Empresa do setor elétrico orienta sobre como realizar corretamente a passagem de fios e cabos elétricos através dos condutos (eletrodutos)

São Paulo, SP 13/1/2021 –

A passagem de fios e cabos elétricos é uma das principais tarefas da instalação elétrica. Apesar de fácil, muitas dúvidas chegam à mente do instalador.

Entre elas estão: qual o melhor procedimento para fazer essa etapa ou em que momento da obra ou reforma esse serviço deve ser efetuado?

Para facilitar a realização dessa etapa, a IFC/COBRECOM, que produz condutores elétricos de baixa tensão, apresenta dicas importantes.

Qual o momento certo de realizar a etapa?

De acordo com o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é Consultor Técnico da IFC/COBRECOM, a colocação da rede de eletrodutos e a instalação das caixas de derivação, ligação ou passagem devem ser realizadas antes das etapas de acabamento do imóvel.

Nesta fase do serviço, é importante garantir que os eletrodutos e caixas fiquem vedados contra a penetração de água e ter certeza de que não houve entupimento da tubulação com cimento ou outros materiais utilizados na obra.

“Essas precauções garantem que a colocação dos fios e cabos elétricos dentro dos eletrodutos seja mais fácil e segura”, afirma Moreno.

Outro ponto importante é que a NBR 5410, fixa a quantidade máxima de condutores dentro de um eletroduto, sendo que essa a taxa de ocupação é dada pelo quociente entre a soma das áreas dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo do cabo, e a área útil interna do eletroduto.

“Considerando uma situação bem comum em que são instalados no eletroduto pelo menos três cabos (fase, neutro e proteção ou fase, fase e proteção), a norma estabelece que é preciso deixar 60% do espaço livre para que o condutor conduza corrente elétrica dentro da sua temperatura máxima de operação em serviço contínuo. Caso essa regra não seja respeitada, os cabos podem operar em temperatura de sobrecarga, fazendo com que a vida útil dos condutores fique comprometida, aumentando os riscos de se ter fios derretidos, curtos-circuitos, entre outros problemas”, ressalta Moreno.

O Consultor Técnico da IFC/COBRECOM ainda lembra que o excesso de curvas dos eletrodutos pode dificultar a passagem de fios e cabos elétricos.

“Os trechos contínuos sem curvas dos eletrodutos não devem exceder 15 m, sendo que, acima desse comprimento, devem ser instaladas as caixas de passagem. Além disso, se os trechos incluírem curvas é preciso reduzir 3 m para cada curva de 90º, sendo que são permitidas, no máximo, três curvas consecutivas sem a instalação da caixa de passagem”, explica Hilton Moreno.

Escolher fio sólido ou cabo flexível?

Ambos os produtos possuem a mesma capacidade de condução de corrente desde que sejam utilizadas as mesmas seções nominais, isto é, um fio de 1,5 mm² e um cabo flexível de 1,5 mm² possuem a mesma capacidade de condução de corrente.

“A única diferença entre os dois materiais é a flexibilidade dos cabos elétricos, que permite uma instalação mais fácil e rápida quando os cabos são flexíveis”, revela Moreno.

Para a passagem dos fios e cabos

Um produto bastante útil para o puxamento de fios e cabos elétricos é o Passa Fio, que é feito de plástico e possui uma ponta de metal flexível, que desliza facilmente pela tubulação elétrica que está embutida nas paredes, tetos e no piso.

Além disso, o passa fio geralmente é encontrado em nas versões 10, 15 e 20 metros.

Os lubrificantes específicos também são boas opções para a passagem de fios e cabos elétricos. O material protege os condutores elétricos contra o atrito, não danifica a sua superfície e não deixa resíduo depois de aplicado.

IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 – 0800-7023163

Website: http://www.cobrecom.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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