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Empresas preveem valorização de profissões digitais no período pós-pandemia

São Paulo, SP 24/8/2020 – As profissões digitais ganharam força, sem dúvidas. Cada vez mais tudo ficou 100% digital

A pandemia do novo coronavírus estremeceu o mercado de trabalho nos últimos meses. Segundo dados do Ministério da Economia, cerca de 9,2 milhões de pessoas foram impactadas pela pandemia no Brasil. Desses, 1,1 milhões perderam seus empregos e 8,1 milhões tiveram reduções significativas e cortes no salário.

Se para os trabalhadores a situação foi negativa, para as empresas o cenário não foi diferente. Segundo um levantamento divulgado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no último dia 18, cerca de 45% dos negócios foram afetados negativamente pela pandemia. Ainda que o cenário seja negativo, algumas empresas viram sua demanda aumentar durante esse período.

Aplicativos de videoconferência, serviços de streaming, delivery de comida e outros serviços altamente conectados e adaptados às redes, ganharam muita força desde o início do ano, quando houve a grande expansão do vírus por todo o mundo. A busca por ferramentas online para auxílio no trabalho remoto, por exemplo, quintuplicou no mês de março no Brasil, conforme dados do Google Trends.

Para Pedro Filizzola, Chief Marketing Officer da Samba Tech, a pandemia acelerou consideravelmente o ambiente digital e suas funcionalidades. “O digital foi catalisado. As inovações foram aceleradas. A gente viu empresas tendo que se reinventar. A pandemia estimulou comportamentos que não eram tão comuns”, expôs.

Além disso, a expansão cada vez maior da digitalização resultou na valorização de profissionais ligados à área de tecnologia e setores relacionados. Sobre o assunto, Pedro reforça: “As profissões digitais ganharam força, sem dúvidas. Cada vez mais tudo ficou 100% digital. As vendas são à distância, as entregas também. Essa é uma vantagem da tecnologia e eu acredito que daqui para frente é algo que vai se perpetuar”, acrescenta.

Quando o assunto é contratação de profissionais da área de tecnologia, Kênia Brandão, analista de Recursos Humanos da BHS, prevê um aumento significativo na demanda, mesmo em tempos de recessão, “Se antes da pandemia a digitalização já estava em ascensão e já tínhamos uma demanda alta por profissionais da área de Tecnologia, acredito que após o início da pandemia a demanda já aumentou e que futuramente será ainda maior”, revela.

Segundo o relatório divulgado pelo LinkedIn sobre profissões emergentes em 2020 no Brasil, das 15 carreiras citadas, 60% tem alguma relação com o ramo de tecnologia. Mas será que o Brasil forma profissionais capacitados para suprir essas vagas?

No país, existem apenas 2 milhões de pessoas graduadas em profissões que englobam o universo da tecnologia, conforme exposto pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para além disso, de acordo com dados divulgados pela Brasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, em 2019, foram quase 25 mil vagas ociosas por falta de profissionais qualificados. Mostrando que há uma grande oportunidade para pessoas que desejam se reestabelecer no mercado em meio à crise do coronavírus.

Umas das saídas para quem planeja se recolocar é a busca por qualificações na área de tecnologia. Uma das grandes apostas do momento, segundo dados do LinkedIn, é a carreira em desenvolvimento de software . Além de dar à pessoa a flexibilidade de trabalhar de qualquer lugar do Brasil, e até do mundo, a remuneração média da profissão, segundo o portal Glassdoor, é de mais de R$4.300,00. Outro fator positivo é que muitas empresas não exigem diploma universitário para que a pessoa atue no ramo de desenvolvimento. Ainda assim, é importante buscar por um curso de qualidade e que tenha conexão com as novas tecnologias.

A Trybe , escola focada em desenvolvimento web, é uma das soluções que foca no ensino de qualidade, alinhamento com novas tecnologias e conexão com o mercado de trabalho. A organização, que hoje conta com mais de 400 estudantes, já empregou 50% da primeira turma antes mesmo da conclusão do curso. Para estudar na Trybe, as pessoas devem passar por um processo seletivo para o qual não é necessário ter experiência prévia na área de desenvolvimento de software.

Website: http://betrybe.com

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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