O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece anualmente e deixa estudantes ansiosos. Esse sentimento, em excesso, pode atrapalhar o planejamento de estudos para a prova, que conta com 180 questões e redação. Educadores do Grupo Salta Educação – holding de educação básica do país – recomendam a elaboração de um plano de estudos para que os candidatos alcancem seus objetivos acadêmicos. Esse plano deve ser individual e considerar momentos de lazer e certa flexibilidade para uma rotina sem comprometimento da saúde física ou mental.
Primeiramente, é importante que o aluno defina claramente quais são seus objetivos e entenda as características das provas do Enem. Ao definir essas metas, recomenda-se a realização de avaliações periódicas para monitorar o progresso dos estudos. Assim, o estudante poderá identificar seus pontos fortes e fracos e concentrar seus esforços nas áreas que precisam de mais atenção, garantindo um aprendizado efetivo e uma preparação adequada.
Dentre as regras de ouro para quem pretende ser bem-sucedido no Enem, a necessidade de se planejar os estudos antecipadamente é uma das mais difundidas e legítimas. Existem diversos benefícios em se determinar quando, como e por quanto tempo as diferentes disciplinas, matérias e assuntos serão estudados. Dentre eles, a diretora pedagógica do Grupo Salta Educação, Christine Lourenço, destaca três:
1) Aumento da produtividade: Ao se determinar os blocos de estudo aumenta-se não só o aproveitamento do tempo no relógio como também a qualidade desse tempo em termos de concentração. O cérebro não fica concentrado por muito tempo em uma mesma atividade sem ter previsibilidade de término. Portanto, organizar o estudo em blocos de assuntos com tempo determinado e respeitando um tempo de pausa entre tarefas é essencial para a manutenção do foco atento. Uma dica interessante para quem pretende aplicar esse método de estudos conhecido como pomodoro é de necessariamente se levantar da cadeira nesses intervalos à medida que a movimentação física melhora a oxigenação cerebral o que, por conseguinte, maximiza a atenção focada e o desempenho estudantil.
2) Aumento do prazer em estudar: O cérebro evoluiu no sentido de recompensar quando tarefas são concluídas. Portanto, dividir metas de estudos maiores em metas menores factíveis de serem concluídas é uma ótima forma de manter o sistema de recompensa ativado e, portanto, a associação do ato de estudar ao prazer em se sentir produtivo concluindo tarefas.
3) Associação de diversos tipos de aprendizado: É importante que os estudos não se limitem à leitura da matéria apenas. Os estudantes podem e devem diversificar as formas de estudos: leitura de texto, resumo do conteúdo, escrita de mapas mentais, resolução de exercícios, simulação de provas antigas. Quanto mais diversificadas (e mais ativas) as formas de estudo, melhor será a retenção do conhecimento por parte do estudante.
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