Florianópolis 29/3/2021 – A retomada da normalidade depende diretamente dos cuidados sanitários e de uma ampla campanha de vacinação para todos
A vacinação contra a Covid-19 deve ser a prioridade do governo para os próximos meses. Diante do colapso do sistema de saúde, o país passa pela maior crise sanitária da história, com falta de leitos de UTI, dificuldade de abastecimento de insumos básicos, como medicamentos e oxigênio, além da lentidão no ritmo de vacinação da população.
Após dois meses do início da vacinação em solo nacional, o Brasil ainda está longe de chegar ao número de 10% de sua população imunizada. Especialistas alertam que, para uma retomada mais segura das atividades, ao menos 50% da população adulta deverá ser vacinada com as duas doses.
“Precisamos acelerar urgentemente o ritmo de imunização. Nos últimos meses sofremos com a falta de gestão e logística em todo o território nacional, como consequência já ultrapassamos o triste número de 300 mil óbitos e ainda não observamos uma solução de curto prazo para reduzir a curva de mortes”, destaca o presidente do ICAEPS, Adm. Evandro Fortunato Linhares.
O grande desafio para 2021 será vacinar ao menos 75% da população. O resultado passará pela boa gestão dos recursos, planejamento adequado, uma logística impecável e a aquisição e produção de novas doses do imunizante.
“A retomada da normalidade depende diretamente dos cuidados sanitários e de uma ampla campanha de vacinação para todos. O país atravessa uma crise sem precedentes na área da saúde, gerando impactos devastadores em toda sociedade, que sofre pela perda de milhares de vidas e a estagnação da economia”, avalia o presidente do Sindesp-SC, Dilmo Wanderley Berger.
Com o intuito de alertar para a importância da vacinação em massa, o Instituto Catarinense de Educação Profissional (ICAEPS), e seus instituidores: Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados de SC (SEAC-SC), Sindicato das Empresas de Segurança Privada de SC (Sindesp-SC) e Federação dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância, Prestadoras de Serviço, Asseio e Conservação e de Transporte de Valores de Santa Catarina (FEVASC) lançam o movimento “Vacina é essencial”. As entidades do setor de serviços alertam para a necessidade urgente de vacinação dos trabalhadores essenciais, como prestadores de serviços de asseio e conservação e da segurança privada.
“As áreas de asseio, conservação e segurança privada nunca pararam durante a pandemia. Nossos especialistas atuam na linha de frente, sendo imprescindíveis para o funcionamento dos serviços essenciais. Os profissionais da limpeza, por exemplo, precisam estar capacitados para realizar a higienização correta dos locais de grande circulação, com a missão de impedir a contaminação dos frequentadores. São cerca de 100 mil trabalhadores do setor no estado e mais de 15 milhões no Brasil que compõem esse importante vetor de nossa economia”, exalta Jodecir Pedroso de Souza, presidente da FEVASC.
Nas últimas semanas, mais de 1500 economistas de todo o país se mobilizaram e assinaram um manifesto sobre a importância das medidas de prevenção ao coronavírus para alavancar a economia. Os autores argumentam que, segundo dados preliminares, países com pior desempenho econômico na pandemia foram também os com maior número de óbitos – ou seja, os que tiveram menor êxito na contenção do vírus.
“Para retomarmos o crescimento em todos os setores da economia, é fundamental o investimento na vacinação em massa de nossos trabalhadores e de toda a população. A união dos poderes, compreensão da população e respeito às normas sanitárias, será fundamental para superarmos essas dificuldades. A vacina é essencial!”, completa o presidente do SEAC-SC, Avelino Lombardi.
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