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Escolas fechadas mudam rotina de famílias

Curitiba, PR 11/5/2020 –

Com a suspensão das aulas presenciais nas escolas das redes pública e privada, muitas famílias não sabem como equilibrar a rotina de trabalho com as crianças em casa. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, o Brasil tem 35,5 milhões de crianças (pessoas de até 12 anos de idade), o que corresponde a 17,1% da população. Com isso, são milhões de famílias que precisam conciliar home office, isolamento e o aprendizado das crianças em casa.

“Por si só, a vida cotidiana de família e escola já é desafiadora. Porém, neste momento histórico, os familiares estão sendo requisitados a participar ativamente dessa jornada acadêmica doméstica”, comenta a gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Milena Fiuza. Para ela, o melhor caminho, agora, é esclarecer que esse período não se trata de férias, recesso ou tempo ocioso, e sim da oferta de um formato alternativo para que o aprendizado continue.

Para as tarefas em casa, a pedagoga comenta que barreiras como reclamações, procrastinação e frustração – vindas dos pais – faz transparecer para as crianças que o que precisa ser feito não é prazeroso. “A forma como os pais lidam com a lição de casa influencia diretamente no nível de interesse da criança. Preparar um ambiente onde a família possa participar de forma integrada é uma boa saída. Atitudes simples, como desligar a TV e o celular – tanto da criança quanto dos pais -, contribuem substancialmente para manter a motivação na tarefa”, orienta.

Oportunidade de criar rotina
De acordo com Milena, neste período em especial, a preocupação é com algo maior do que tarefas de casa diárias. “Agora, estabelecer um hábito de estudos é essencial para equilibrar os afazeres da criança, dos pais e os momentos de descanso. Com uma agenda pré-estabelecida, deve-se fixar o mesmo horário que o aluno estaria na escola para a realização das atividades escolares”, explica a especialista, reforçando que a criança pode ser envolvida na construção desta rotina, “na qual ela compartilhará com a família como são organizados os horários na escola, as atividades e as pausas”.

Ao criar uma prática de estudos, a pedagoga explica que os pais também incentivam que crianças e adolescentes desenvolvam o senso de responsabilidade. “Conscientes dos seus deveres, desenvolvem-se cidadãos muito mais organizados e focados. Além disso, é importante monitorar se a agenda estabelecida para as atividades diárias está sendo cumprida, fazendo ajustes no decorrer do processo para que a rotina seja respeitada e facilmente readaptada com a regularização da situação escolar”, aconselha. É uma situação nova – tanto para escola, quanto para pais e filhos. “O importante é que não devemos nos apoiar em excessos, nem promover estratégias exageradas que acabem por criar mal-estar nas crianças que já estão completamente fora do costume do dia a dia. Respire e aproveite para estreitar os vínculos afetivos com os filhos”, finaliza.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

Website: http://www.editorapositivo.com.br/sistemas-de-ensino/sistema-positivo-de-ensino/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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