A era digital ampliou os efeitos da globalização e a abertura do mercado mundial integra a estratégia de crescimento de várias empresas. Segundo o MRE (Ministério das Relações Exteriores), 20 mil brasileiros já têm investimentos no exterior, conforme compartilhado pelo portal Agência Brasil. Portugal e EUA são os países mais procurados para empreender fora do Brasil.
Mais de 9 mil empresários brasileiros já atuam nos Estados Unidos. Os investimentos no país norte-americano representam 45% do total, ainda de acordo com o MRE. Por outro lado, com um novo mercado, vem novos desafios, pois as marcas passam a competir com organizações já estabelecidas em outros países.
Para conquistar uma posição relevante no cenário internacional, é preciso reavaliar as estratégias e trabalhar com conceitos diferentes para captar novos consumidores que não conhecem os produtos, nem a marca. É o que explica Valter Klug, CEO e founder da Samba Rock – agência de publicidade e marketing especializada em internacionalização com sede em Miami (EUA), e agora em São Paulo (SP).
Klug conta que criou a agência para atender empresas que desejavam investir fora do país, mas não sabiam como se posicionar. “Elaboramos uma estratégia personalizada para que as marcas façam uma internalização bem-sucedida. Não basta ter um bom produto, é preciso conhecer o mercado, estudá-lo e criar um plano de negócios para sustentar a viabilidade do projeto”, afirma.
A Samba Rock chega ao Brasil com contas conhecidas em seu portfólio: Bauducco, Guaraná Antarctica, Grendene, Ambev e Banco Inter são algumas das marcas que buscam conquistar o mercado norte-americano com a ajuda da empresa de Klug.
Por que internacionalizar uma marca?
Na visão do empresário, tanto no Brasil como na América do Sul, ter um olhar global alavanca o negócio, aproveitando as sazonalidades para otimizar as vendas. Outro ponto importante é o cenário nacional, pois, diante de incertezas e instabilidades econômicas, estar presente em mercados mais maduros faz a diferença.
“Os Estados Unidos representam a maior economia do mundo e o maior mercado de consumo do planeta, além de ter menor burocracia e impostos, inclusive para negócios que pretendem vender para outros países. Por isso, o país é um dos favoritos para quem está começando a investir nesse processo”, explica Klug.
Como funciona o processo de internacionalização de uma marca?
De acordo com o CEO da Samba Rock, as vantagens de ter uma atuação internacional são atrativas para diversos portes de indústrias, desde as que dominam o mercado nacional até aquelas que oferecem produtos específicos.
Apesar disso, ele ressalta que a internacionalização de uma empresa demanda o trabalho de uma equipe composta por profissionais de diversas nacionalidades para construir o posicionamento para uma atuação global de forma assertiva.
“O processo de branding e criação é fundamental. Um formato de venda pode funcionar muito bem em um país e não ter resultados em outro. É necessário analisar quais são os diferenciais competitivos, se há público para aquela oferta e qual é a melhor forma de se aproximar dele”, explica.
Como uma agência pode ajudar a internacionalizar uma marca?
A título de exemplo, Klug conta que a Samba Rock oferece um serviço customizado com análise de mercado, branding e plano de negócios, orientando as empresas tanto nas adequações para o formato das vendas quanto dos produtos, se necessário.
“Precisamos considerar, por exemplo, se é algo que já existe naquele determinado país. Quando a Bauducco levou o panetone para os Estados Unidos, o consumidor não sabia o que era. Precisamos criar a categoria primeiro para depois começar a vender. Hoje, a Bauducco é a principal marca de panetone lá”, afirma.
Klug acredita que conhecer o mercado brasileiro e ter profissionais com anos de experiência no país é fundamental para o sucesso global.
“Uma agência que atua com internacionalização de marcas deve contar com um time de profissionais composto por várias nacionalidades. Já tivemos clientes que não sabiam falar inglês fluentemente e tinham dificuldade com outras agências, pois não conseguiam transmitir exatamente a mensagem que gostariam”, comenta.
Segundo o empresário, uma agência de marketing que atua com internacionalização deve ir além de simples traduções, pois estas podem gerar diversos problemas de interpretação e expressões que não fazem sentido. “Contar uma empresa com experiência em vários mercados é essencial para que a língua deixe de ser uma barreira e a internacionalização seja bem-sucedida”, conclui.
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