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Especialista explica como parar de normalizar relações tóxicas

Identificar uma relação tóxica não é tarefa simples. Sem informações sobre autoconhecimento e inteligência emocional, reconhecer ações que podem ser abusivas, compreender o que faz mal e romper de imediato vínculos desse tipo pode ser algo muito difícil.

Uma relação tóxica não se define apenas pela presença de violência explícita: comportamentos crescentes e recorrentes que causem algum mal-estar ao outro também compõem esse cenário. Mesmo que algumas ações dentro da relação não sejam mal-intencionadas, para um parceiro ou parceira elas podem criar situações de sofrimento emocional intenso.

“É preciso desenvolver sensibilidade para identificar o que gera estresse, tristeza, mágoa. Só assim será possível impor limites”, diz a psicóloga da Vibe Saúde, Rafaela Cardoso Mattos. Ela ressalta a importância de aprender a questionar os comportamentos e ações que pareçam insatisfatórios e a falar sobre emoções.

Segundo Rafaela, é preciso ter cuidado em como eventuais brincadeiras podem afetar um relacionamento: o que não teria maiores consequências para uma pessoa pode ser recebido como crítica, e mesmo como ofensa pela outra. “A forma de expressar ideias e opiniões pode ofender a existência de quem está do lado. É preciso entender os limites de cada um. Sentir empatia e mostrar cuidado ao se expressar, entendendo onde e como nossa fala se encaixa de maneira saudável”, afirma.

A psicóloga alerta que não se deve deixe de falar sobre tais relações e mesmo de denunciar e ser rede de apoio para quem está próximo e vive em um relacionamento desse tipo: “O que se vê, infelizmente, são muitos julgamentos, mas falta de mobilização em ajudar esse outro”.

Apesar do caráter tóxico do relacionamento, a persistência de vínculos afetivos torna a superação um esforço árduo, que excede a capacidade de lidar com o problema sozinho. Por isso, Rafaela aconselha: “É importante contar com um profissional que possa acolher e ajudar nesse processo de reconhecimento da situação e retomada de autoestima e autocuidado”.

Sobre a Vibe 

A Vibe Saúde POSSU uma base de mais de 1.4 milhão de clientes. Desde julho de 2020, a startup já captou mais de R$ 100 milhões de investimento liderado pelo fundo de investimento sueco, Cardo Health.  Em maio deste ano, anunciou R$ 35 milhões de investimento na área de saúde da mulher.

A startup oferece em seus serviços atendimentos clínicos e psicológicos com mais de 10 especialidades. A empresa também oferece serviços personalizados para empresas nos segmentos B2B e PME.  

Recentemente, passaram a fazer parte do Conselho Administrativo ou Consultivo da Vibe: Arthur O’Keefe (CEO da Bamboo Capital Markets, com longa passagem como executivo responsável por investimentos da Móvile), Eric Engellau-Nilsson (CEO da Norrsken Foundation, um dos mais importantes fundos de investimento ESG na Europa), e Masha Feigelman (ex-sócia da prática de saúde da McKinsey na Europa e Co-CEO da Cardo Health, investidora na Vibe Saúde).

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