O roaming é um serviço que permite receber e fazer ligações ou usar os dados móveis em regiões fora da cobertura da operadora contratada, ou seja, utilizando uma operadora local. Ato contínuo, o roaming internacional permite que o viajante possa fazer uso destas funcionalidades no exterior. A modalidade deve entrar no radar de grande parte dos brasileiros, já que 60% dos cidadãos estão inclinados a viajar para o exterior, segundo estudo da empresa de tecnologia financeira Wise. A análise, divulgada em setembro de 2021, revela que 88% dos participantes pretendem explorar outros países.
Anizio Rodrigo da Silva Magalhães, presidente e CEO da America Chip – empresa que atua com roaming internacional, explica que, normalmente, as operadoras cobram o serviço à parte dos planos mensais e o usuário precisa ativar no dia da sua viagem e cancelar no seu retorno.
Apesar disso, Magalhães sendo um especialista no segmento adverte que é preciso ter muito cuidado com os celulares com conta – os chamado pós-pagos – para não ter surpresas indesejadas na conta e preços fora do esperado, já que a maioria dos planos tem limite de uso de dados (megas) e de minutos de ligação no exterior (para fazer e receber chamadas).
“O roaming internacional serve para quem deseja manter seu mesmo número de telefone e quer fazer ligações e usar a internet do celular no exterior O preço do roaming internacional é caro porque existe um acordo feito entre as operadoras, com limites de área. O sinal do celular também pode não ser muito forte, devido a você estar fora da área de cobertura”, explica.
O empresário conta que é comum que surjam dúvidas a respeito das diferenças taxas de roaming internacional que são cobradas em diferentes países para que o turista venha a viajar. Ele explica que, para calcular a taxa de roaming internacional nos chips, geralmente as operadoras trabalham com pacotes de utilização com preços já pré-estabelecidos, mas também podem ser cobrados por consumo.
Magalhães afirma que os valores alteram de região para região, mas não tem nada a ver se está mais longe ou perto, e sim com os contratos realizados entre as operadoras.
Segundo o CEO da America Chip, outra dúvida recorrente diz respeito a mercados comuns, como Mercosul e UE (União Europeia): esses mercados fazem com que a taxa seja igual? A resposta é “não”, os valores variam de acordo com os contratos realizados entre as operadoras.
“Também costumam perguntar se o preço já está embutido no chip. Chamamos de chip internacional, mas na verdade você contrata um plano de dados, voz e texto. O chip é usado somente para que seu aparelho celular tenha conexão com essa linha contratada. Neste caso, vai de empresa para empresa e de operadora para operadora: algumas embutem o preço do chip no plano, cada chip custa centavos e não vai influenciar no preço final , e outras não”, explica Magalhães.
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