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Especialistas da United HR explicam os mitos da Transição de Carreira

São Paulo 26/6/2020 – Um executivo perto de 50 anos, tem tanto ou até mais probabilidade de ter sucesso se souber se planejar e usar corretamente a experiência que tem

Planejar uma transição de carreira não é tarefa fácil, e estar em busca de maior satisfação, de novos desafios, buscar conforto financeiro e maior estabilidade, exige a ajuda de especialista em carreira.

Márcia Pillat é CEO North America da United HR, é especialista em contratação de cargos de alta gestão, e explica os principais mitos que os executivos apresentam ao fazer uma transição de carreira:

1. Seja qual for a motivação e a área de atuação pretendida, os passos a serem tomados e as dificuldades a serem enfrentadas na transição, costumam ser os mesmos. Não deixe-se abalar por sentimentos negativos, como a decepção, baixa autoestima ou a sensação de que perdeu tempo. Em vez disso, é preciso trabalhar o entusiasmo!

2. Por isso, é muito comum ouvir que os executivos na idade perto dos 34 anos, é que podem se dar ao luxo de mudar de carreira, porque têm muito menos a perder. É fato que os mais novos podem arriscar mais.

3. O que acontece é que os mais novos são mais destemidos por conta da idade. Aceita desafios! No entanto, isso não quer dizer que profissionais em nível sênior não possam mudar também. É claro que para um profissional mais experiente, sair da zona de conforto demanda mais coragem, mas essa pessoa está muito mais preparada para fazer isso.

4. Um executivo perto dos 50 anos, tem tanto ou até mais probabilidade de ter sucesso se souber planejar e usar corretamente a experiência que tem. O planejamento é essencial. A análise de perfil, SWOT é muito importante. Entender gaps e assim, trabalha-los, ajuda a tomar decisão assertiva. O Coach de Carreira pode potencializar as ações. Saber se vender no mercado e trabalhar o marketing pessoal, se faz necessário. Guardar dinheiro e receber o apoio da família, também é importante.

5. Quando pensamos no mundo dos executivos, deve-se manter os objetivos. Traçar um plano de ação. Assumir uma posição dentro de uma empresa e mudar depois de um ano, é uma falsa idéia. Consolida-se dentro da empresa, depois de 3 anos.

6. Antes de partir para a transição de carreira deve-se saber o que faz pensar na mudança e o que se quer obter no curto, médio e longo prazo. Devemos consultar um especialista em carreira, e empresas de recrutamento de executivos.

7. O aconselhamento de carreira ajuda a tomar uma decisão assertiva. Para mudar de carreira, de o próximo passo. Se a estabilidade é importante, permita-se desenhar o propósito e a satisfação para a sua carreira. Se pretende-se mudar de carreira e acha que é um desperdício de dinheiro, permita-se avaliar uma vida feliz no médio e longo prazo.

8. Se muitas vezes a motivação para uma transição é a insatisfação com a carreira atual, é comum ouvir que a própria satisfação é um mito. Pensar que quem tem um salário alto é feliz única e exclusivamente, por conta disso, é um clichê de carreira que muita gente repete e não deveria. Desafios são motivadores.

9. É necessário pensar em como construir uma situação em que tenha segurança financeira e satisfação no que faz. Quando faz-se o que gosta, a probabilidade de receber quanto vale suas habilidades e suas competências é maior.

10. Permita-se uma reserva financeira para atravessar este período mais tranquilamente. Pós-graduação e um MBA já são um ótimo começo. Empreender á a maneira mais rápida de se tornar expert na área.

11. Pense em honrar com um ciclo dentro da empresa, pois hoje, as pessoas querem resultados imediatos, querem tudo para amanhã. Em uma situação de mudança é preciso esperar do primeiro para o segundo ano, até começar a ver os resultados.

Márcia Pillat é CEO North America da United HR, formada em Coach e afiliada ao Institute of Coaching de Harvard.

Website: http://unitedhr.co

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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