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Estresse e choro podem não ser cólicas e sim sono acumulado no bebê

Belo Horizonte, MG 19/10/2020 – “As cólicas em crianças existem há séculos e com bebês sensíveis podem começar desde o nascimento”.

Segundo artigo publicado pelo pediatra e neonatologista australiano, Dr. Howard Chilton, “as cólicas em crianças existem há séculos e com bebês sensíveis podem começar desde o nascimento”. Mas será que o choro e o estresse vêm das cólicas da alimentação ou pela falta de sono? De que forma o sono acumulado interfere no metabolismo da criança?

As consultoras do sono infantil, sócias-fundadoras do Ensinando a Sonhar, Jéssica Thuannie e Luciana Sales, explicam que a falta de informação dos pais e familiares podem resultar em medicações excessivas, diagnósticos equivocados e até refluxo na criança.

“Recebemos muitos casos de pais e mães que acreditam que o choro do bebê pequeno é por cólica, porém como a sucção acalma, o bebê mama em excesso e esse exagero muitas vezes provoca desconfortos e até mesmo um falso refluxo nos pequenos, pelo grande volume ingerido. Vira um ciclo em que o bebê muito cansado só chora, mama excessivamente pra se acalmar, regurgita ou sente desconforto pelo grande volume ingerido e volta a chorar. A falta de conhecimento sobre o sono infantil por parte de alguns pediatras induz à prescrição de medicações para gases e refluxo, mas percebe que a causa raiz de todo esse ciclo era o cansaço excessivo do bebê por privação de sono?”, explica Luciana Sales.

Segundo ela, falta observar como está a qualidade, quantidade e a frequência do sono da criança. “Um bebê no início da vida extrauterina precisa de 15 a 18 horas de sono a cada 24 horas, levando em consideração as sonecas diurnas. Se o equilíbrio entre sono e vigília não ocorre de forma adequada ao longo do dia, o bebê fica superestimulado, pois esse desequilíbrio entre descanso e períodos acordado provoca o acúmulo do hormônio cortisol, que culmina no tão temido “efeito vulcânico”, que é o corpo não conseguindo relaxar pelo excesso de cortisol, o hormônio do estado alerta. Justamente no período da noite é que a criança vai extravasar esse excesso hormonal, e aí vem o choro.”

A pediatra Thaís Moreira realizou um curso com a Ensinando a Sonhar e destacou a importância da informação sobre o sono. “Eu consegui organizar a rotina de sono do meu filho aprendendo sobre as necessidades da faixa etária dele e ensinando ele a adormecer sozinho de forma gradual e gentil. Percebi que não aprendemos na faculdade de Medicina sobre o assunto com tanta riqueza de detalhes. Fez toda a diferença!”

A consultora de Sono Infantil, Jéssica Thuannie, reforça que o estado emocional dos pais e mães também interfere no processo de reversão do quadro de estresse e cansaço acumulado da criança: “É preciso atenção: dores de cólicas não acontecem com horário marcado, então se a criança inicia com as crises de choro sempre por volta do mesmo horário, provavelmente se trata de cansaço acumulado, o tal “efeito vulcânico”. Superar o cansaço acumulado e garantir o sono restaurador nas crianças exige paciência e comprometimento da família, por isso é importante a atuação do casal.”

Puerpério e depressão pós-parto: o papel dos pais para melhorar o sono dos bebês

Segundo pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma em cada quatro mulheres no Brasil desenvolvem depressão pós-parto. A terapeuta Laura Gutman afirma que no pós-parto a mulher necessita de cuidados emocionais, sendo esta função responsabilidade do pai, o qual deve proteger e cuidar para que a mãe possa desempenhar seu papel. Isso requer uma atitude ativa.

A fase de puerpério pode ser muito complicada para as mães, explica Jéssica Thuannie. “A gestação e o pós-parto, com a readequação hormonal, causam muitas mudanças no corpo e na saúde mental da mulher. Isso interfere diretamente na relação com a criança, consequentemente, no sono do bebê também.”

Ela destaca a importância da atuação paterna para estabelecer a rotina adequada de sono da criança nesse momento complicado para a mãe. “Muitos pais transferem a obrigação inteiramente para as mães, porque acreditam que apenas a amamentação conseguirá acalmar o bebê. Essa desresponsabilização dos pais é uma questão social e cultural que precisa ser desconstruída. O que o bebê precisa é de contato físico, afeto e dedicação. A mãe precisa de tempo e divisão do cuidado com o pai.”

Diego Rocha, pai da Simone de 6 meses, também fez um curso com a Ensinando Sonhar e fala justamente da atuação paterna. “Procurei o curso sobre sono infantil e foi essencial. Daí vem a importância do pai nesse processo. Nossa filha hoje dorme das 19h às 6h e nós sabemos lidar com as regressões do sono da pequena. Não existe isso de deixar a criança chorando para dormir. É preciso persistência, consistência e paciência.”

Ensinando a Sonhar

Luciana e Jéssica são consultoras do sono infantil, sócias-fundadoras da Ensinando a Sonhar, formadas pelo International Parenting and Health Institute (IPHI) e pelo Family Wellness International Institute (FWII), ambos dos E.U.A, e educadoras parentais pela Escola da Parentalidade Positiva de Portugal.

Realizam atendimento personalizado para pais que enfrentam problemas com filhos que não dormem bem. Para ampliar e democratizar o método exclusivo da Ensinado a Sonhar, elas criaram um curso online que já ajudou mais de 7.000 famílias a melhorarem o sono de seus pequenos e de todos na casa.

Contatos:
contato@cursosonodobebe.com.br
Site: https://ensinandoasonhar.com.br/
Ascom: Studium Eficaz Comunicação (31) 9.9968-0652

Website: http://www.ensinandoasonhar.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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