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Estudo aponta dados do Índice Nacional da Construção Civil

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Publicado no dia 11 de junho de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) referentes ao mês de maio de 2024. Conforme informado na publicação, o Índice Nacional da Construção Civil apresentou uma variação de 0,17% em maio, uma queda de 0,24 ponto percentual em comparação ao índice de abril, que foi de 0,41%. Nos últimos doze meses, o acumulado foi de 2,31%, um resultado inferior aos 2,51% registrados no mesmo período do ano anterior.

Segundo os dados apresentados, o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 1.736,37 em abril para R$ 1.739,26 em maio. Deste valor, R$ 1.006,80 são relativos aos materiais e R$ 732,46 à mão de obra. A parcela dos materiais registrou uma variação negativa de -0,05%, a menor taxa observada no ano, enquanto a mão de obra apresentou uma taxa de 0,46%, refletindo uma queda tanto em relação a abril (0,83%) quanto a maio de 2023 (1,24%).

O relatório aponta que, de janeiro a maio de 2024, os acumulados foram de 0,50% para materiais e 1,68% para mão de obra. Já os acumulados em doze meses foram de 0,24% para materiais e 5,31% para mão de obra. A região Norte destacou-se com a maior variação mensal em maio, registrando um aumento de 0,34%. Em contrapartida, a região Sul apresentou uma ligeira queda de -0,03%. Ainda na publicação, a maior alta no mês foi registrada no Acre, com um aumento de 2,16%, impulsionado principalmente pelos reajustes nas categorias profissionais. Outros estados que também tiveram altas significativas foram Maranhão e Distrito Federal, com variações de 1,88% e 1,60%, respectivamente. As demais regiões tiveram os seguintes resultados: 0,30% no Nordeste, 0,06% no Sudeste e 0,32% no Centro-Oeste.

Conforme o relatório do IBGE, o SINAPI tem como objetivo fornecer informações detalhadas sobre os custos e índices da construção civil em âmbito nacional, servindo de base para a elaboração e avaliação de orçamentos e o acompanhamento de custos.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que a redução na variação do custo da construção por metro quadrado, tanto em materiais quanto em mão de obra, sugere um cenário de estabilidade nos preços, o que pode ser positivo para o mercado da construção civil como um todo. Isso pode influenciar positivamente as decisões de investimento e planejamento por parte das empresas do setor. “É encorajador notar que, mesmo com variações regionais, várias regiões do país apresentaram aumento nos custos da construção, especialmente o Acre, Maranhão e Distrito Federal, o que indica atividade econômica e demanda por projetos de construção nessas áreas, como acontece em nossas unidade de locação de equipamentos em Itajaí, Santa Catarina”.

O estudo ainda revelou que, sem a desoneração da folha de pagamento das empresas do setor, o custo nacional da construção por metro quadrado seria de R$ 1.851,74, com uma variação de 0,18% em maio e um acumulado de 2,48% nos últimos doze meses. A região Norte novamente apresentou a maior variação mensal, 0,35%, enquanto o Acre continuou a liderar com uma alta de 2,37%.

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que olhando para o futuro, esses dados sugerem que o mercado de aluguel de equipamentos para construção civil pode se manter aquecido. Com a estabilidade nos custos de construção, é possível que mais empreendimentos sejam iniciados ou continuados, o que impulsionaria a demanda por nossos serviços de locação de máquinas e equipamentos. “Acreditamos que a contínua disponibilidade de informações detalhadas, como as fornecidas pelo SINAPI, é essencial para que as empresas do setor possam fazer projeções mais precisas e estratégicas. Isso nos permite nos preparar melhor para atender às necessidades do mercado e oferecer soluções adequadas aos nossos clientes”.

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