Responsável pelo atendimento de mais de 50% do público de aposentados, pensionistas, servidores públicos e assalariados que buscam linhas de crédito, os correspondentes bancários no Brasil investem cerca de R$ 720 milhões anualmente em novas tecnologias, modernizações de sistemas e treinamento. O levantamento é da Associação Brasileira de Correspondentes Bancários (Abcorban). No Brasil, esse setor é formado por cerca de 400 mil profissionais (correspondentes bancários), além de empresas certificadas pelo Banco Central (BC).
Os investimentos realizados pelos correspondentes bancários visam manter os sistemas e tecnologias utilizadas em linha com as novas tecnologias do mercado. Outra preocupação do setor é manter-se atualizado de forma constante para garantir a segurança de dados dos usuários, combater fraudes no sistema e a lavagem de dinheiro, em linha com os modelos adotados pelo sistema financeiro.
Segundo Tiago Mauschi, presidente da Abcorban, atualmente o investimento total anual do setor é de R$ 720 milhões, volume que tende a aumentar nos próximos anos. “Os correspondentes estão em um patamar bastante avançado quando se fala de tecnologias e segurança, nos mesmos padrões das grandes instituições financeiras”, explica. “O setor vem investimento muito em tecnologia para se adequara e adaptar às condições exigidas pelo Banco Central”, explica.
Ele conta que os valores investidos não são apenas de grandes empresas, mas também dos correspondentes autônomos (pessoas jurídicas). “É importante salientar que mensalmente os gastos dessas pessoas, em torno de 400 mil, giram em torno de R$ 150 mensais, apenas com manutenção dos sistemas e tecnologia”, um valor considerável que movimentar toda a cadeia”, completa.