AB2L – Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs realiza em São Paulo, no dia 29 de novembro de 2022 no Centro de Exposições Frei Caneca, mais uma edição da Law Experience, congresso focado no futuro do Direito e nas inovações jurídicas. Os ingressos estão à venda e já se encontram no segundo lote, sendo possível adquiri-los de forma online.
O evento irá ocorrer de forma presencial este ano e já reuniu mais de 27 mil pessoas durante 8 dias de programação ao longo de suas edições, com mais de 480 horas entre palestras e workshops. Vai contar com a presença de diversas marcas e empresas, que serão expositoras, como: Lexly, Lex Design, Freelaw, Jurify, ClickJur, Preâmbulo Tech, T-legal e outros negócios que atuam na junção da tecnologia com o Direito.
Os profissionais do Direito que participarem das palestras e workshops receberão certificados através do e-mail cadastrado no momento da compra do ingresso. Advogados autônomos, ou de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos são o público-alvo do evento.
Em recente pesquisa, a AB2L divulgou que 26% dos escritórios de advocacia em território nacional, já contam com o apoio de uma legaltech ou lawtech, trazendo cada vez mais tecnologia e otimização para a esfera jurídica, tornando o Brasil referência internacional quando se trata da digitalização do Direito.
Assuntos como Metalaw, Gestão Jurídica 4.0, Legal Operations, Criptolaw, Smart Contracts e outras questões referentes à digitalização jurídica serão abordados em palestras com grandes nomes do setor nacional e internacional.
Na programação do evento, o ponto de partida será com Daniel Marques, advogado e presidente da AB2L em uma palestra sobre o futuro da inovação jurídica e como se manter relevante no mercado jurídico, tema interessante para os expositores e patrocinadores já que o evento busca aproximar e informar sobre novos modelos de negócios jurídicos, que ainda precisam ser difundidos no Brasil.
Os profissionais Celina Bottino, Marcelo Guedes, Patrícia Peck e Eduardo Tardelli falarão sobre a LGPD e compliance, e a importância dos dados para a inteligência jurídica, tema de interesse não somente de profissionais do Direito, mas do mercado corporativo no geral, tendo em vista que a LGPD é uma realidade no país.
Em entrevista para o Diário do Comércio, Daniel, afirma que o mercado do Direito precisa se atualizar e acompanhar novos assuntos, como, smart contracts, NFTs , criptomoedas, metaverso, automação, inteligência artificial e web3.
O executivo ainda afirma que “cerca de 30% do tempo de trabalho de um advogado é dedicado a tarefas burocráticas que poderiam ser realizadas com mais praticidade ao empregar o uso de automações tecnológicas”. Ainda segundo a AB2L, desde 2017, houve um crescimento de 300% das startups de segmento jurídico no Brasil.
Para Michel Teixeira, advogado na Lexly, legaltech sueca que atua unindo o Direito à tecnologia no Brasil desde 2020, “a tecnologia já trouxe muitas mudanças para a atualidade do Direito, como as próprias audiências online e o peticionamento eletrônico que deram liberdade para que o advogado trabalhe de qualquer lugar do país ou do mundo. Atualmente temos diversas plataformas de conhecimento jurídico, de peticionamento, de jurimetria, tudo para que os advogados tenham maior alcance aos clientes e mais assertividade no momento da contratação”.
No Brasil a ação de incorporar tecnologia ao Direito apresenta certos empecilhos. Michel diz que “a maior dificuldade ainda é a falta de regulamentação das legaltechs junto a OAB, o que acaba prejudicando o andamento das lawtech e colocando em risco o próprio futuro das empresas, uma vez que muito do trabalho poderia ser desenvolvido junto com a OAB”.
Muitos profissionais ainda mostram resistência na adaptação para essa nova realidade dentro do Direito. Na opinião de Michel, “a adaptação do advogado é sempre contínua, uma vez que o Direito é uma arte em desenvolvimento, o advogado é por profissão um estudioso e isso jamais deve ser posto de lado pelos profissionais do Direito. Assim, adaptar-se a uma nova realidade é o meio de vida do advogado que deve estar sempre estudando e se desenvolvendo na área escolhida perante o mercado de trabalho”.
Ao conversar com Michel ele afirma que, “a união de tecnologia e Direito apresenta inúmeros benefícios para a sociedade, uma vez que proporciona mais entendimento e conexão com uma área que muitas vezes possui difícil acesso, sobretudo para pessoas leigas. Eles sempre serão beneficiados pela tecnologia que permite a aproximação com os profissionais jurídicos, uma maior assertividade na contratação, e mais rapidez nas respostas dos processos pelos advogados”.
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