Presa em julho, a advogada e jornalista paulista Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, foi condenada a cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de integrar organização criminosa. Quando foi presa, a ex-repórter da Rede TV era uma das mais procuradas pela polícia paulista, chegando a aparecer na primeira página do portal de procurados da Polícia Civil de São Paulo, com recompensa de até R$ 50 mil por informações que levassem ao seu paradeiro. A jovem foi encontrada pela polícia em uma residência utilizada como esconderijo na Rua Manoel Guerra do Amaral, em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo.
A Veja revela em reportagem que Luana passou cinco meses presa na penitenciária de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, e, na última sexta-feira, 1° de dezembro, foi solta após sentença do juiz Gabriel Medeiros, da 1º Vara da Comarca de Presidente Venceslau. Ela vai aguardar recurso da sentença em liberdade. Além da ex-repórter da Rede TV, outros seis rés receberam penas entre oito e onze anos e meio de reclusão, em regime fechado. A site do Grupo Abril mostra que a advogada recebeu pena inferior por sua atuação no grupo criminoso ter durado menos de dois meses.
“Entendemos que a pena da Luana foi satisfatória porque a participação dela na organização foi por um período bem menor que outros [réus]. Temos ações com maior importância do que a conduta dela. Ela trabalhou por pouco mais de um mês e nunca visitou presos”, disse o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Apoio ao Crime Organizado, do Ministério Público.
Luana foi investigada por integrar uma célula criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC ) denominada “sintonia dos gravatas” ou “célula R”, responsável por transmitir as ordens da cúpula da organização criminosa. A ex-repórter foi incluída em rol de 54 pessoas denunciadas no âmbito da Operação Ethos, da Polícia Civil com o Ministério Público, que desarticulou o grupo.
A defesa da comunicadora afirma que Luana não sabia que trabalhava a favor de uma organização criminosa. “O caso dela reclamava absolvição. Uma pena de cinco anos e três meses para quem foi cinco vezes ao fórum e alimentou planilhas é absolutamente desproporcional”, afirma a advogada Mariana Tranchesi.
O argumento não foi atendido uma vez que o juiz Gabriel Medeiros considerou ter provas de que a ex-repórter sabia que trabalhava para o PCC. “Ficou demonstrado que a acusada Luana passou a integrar a organização criminosa, tendo contribuído para o seu crescimento. Além de conhecer pessoalmente a principal gestora da organização criminosa, as provas revelaram que a acusada tinha ciência dos protocolos de segurança, tanto que usava nome diverso do seu, era identificada por código (…) O sigilo e protocolos adotados pela ré não podem ser tidos como aqueles inerentes ao trabalho de advogado, sequer podem ser aceitos em qualquer trabalho lícito.”
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