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Fim da Tarifa Rural Noturna no Paraná: produtores rurais buscam energia solar

Cascavel, PR 5/5/2021 – Inclusive, está dentro das estratégias de desenvolvimento sustentável do Banco do Agricultor o uso de energias limpas, como solar e de biomassa.

Os produtores rurais do Paraná não contam mais com o subsídio da Tarifa Rural Noturna de Energia Elétrica – um programa que oferecia aos produtores rurais um desconto de 60% na cobrança da fatura de energia elétrica, entre o período das 21h30 e 6h.

Em nota o governo paranaense esclareceu que o motivo da suspensão do programa às mais 12 mil propriedades rurais no Estado, deve-se a uma tomada de decisão em tom administrativo.

Uma das alternativas que vêm despertando cada vez mais o interesse do agricultor é a energia solar. Esse é o caso do agricultor Selson Inácio Wagner que possui um sistema fotovoltaico de potência instalada de 13.000 kWp na cidade de Cascavel, no Paraná e desde então conta com uma redução significativa da sua fatura de energia elétrica.

“Particularmente, a energia solar representa uma grande alegria para mim. Trouxe um ânimo diferente com mais eficiência e produtividade para minha propriedade rural. O sentimento de poder deixar um futuro mais sustentável para os nossos filhos e contribuir com a natureza é inexplicável”, comenta entusiasmado, após a decisão de investir com a Ilumisol Energia Solar, uma das empresas referência no mercado nacional. 

No agronegócio, a energia solar vem se tornando uma das melhores alternativas no que diz respeito à geração de energia, e se destaca por ser uma fonte limpa, inesgotável e com impacto ambiental mínimo. Num momento em que é preciso produzir mais, com recursos eficientes, a tecnologia que vem do sol catapulta a agricultura para um salto de qualidade e produtividade.

Essa decisão deve causar grandes impactos diretos na cadeia produtiva. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento o impacto na agropecuária paranaense representa 63%, correspondendo a R$ 21,9 bilhões ao ano. Além disso, essa mudança pode, também, dificultar atividades cruciais para o setor, ligadas à piscicultura, suinocultura e entre outros tipos de manejos. Para ter ideia, na avicultura a energia elétrica representa 20% dos custos de produção, sendo ela a responsável por manter o controle da temperatura dos aviários.

Luz no fim do túnel

Para viabilizar a aquisição de sistemas solares, o Banco do Agricultor Paranaense, um programa voltado ao desenvolvimento sustentável, à inovação tecnológica e à melhoria da competitividade dos produtos paranaenses, vem ao encontro do mesmo objetivo dos trabalhadores rurais: aumentar a eficiência do uso dos recursos naturais e dos sistemas de produção. Ou seja, produzir mais e melhor, com menos recursos.

Energia solar no campo

De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o agronegócio tem o Valor Bruto de Produção (VBP) na casa de R$ 120 bilhões. O agro representa 34% do PIB (Produto Interno Bruto) total do Paraná. Ou seja, de cada R$ 100 produzidos num ano, R$ 34 tem a ver diretamente com o agronegócio. O campo e suas vertentes também respondem por 80% do esforço exportador do Paraná, com balança comercial superavitária. O estado é o terceiro maior exportador do agro, com mais de 13% do total.

O investimento em módulos fotovoltaicos ajuda a reduzir significativamente os custos nas propriedades rurais. Além da economia de até 95% na fatura da conta de luz, a energia solar também representa sustentabilidade. Como a incidência da luz solar está disponível o ano todo, recursos naturais são poupados por meio da geração de uma energia limpa e renovável. 

 “Quando resolvemos instalar o sistema fotovoltaico, nosso objetivo era a redução de custos em nossa propriedade. Depois de quatro anos da instalação, posso dizer que foi o melhor investimento que já realizei. Ele nos proporcionou uma redução de 20% a 30% em nossa produção avícola. Para ter ideia, antes quando tinha 4 aviários, este custo representava a cada 60 dias uma despensa de R$12.000,00, ao passo que hoje as tarifas mínimas que pagamos fica com um valor bem abaixo. Estou muito satisfeito com esse investimento”, afirma Selson Inácio Wagner. 

Isso porque, com a instalação de sistemas fotovoltaicos, a energia que é gerada com a luz do sol permite o monitoramento e o controle de temperatura de galpões, a automação de rações, a irrigação de lavouras, o gotejamento de água para os animais, entre outros benefícios.

Como funciona a Tarifa Rural Noturna?

Criado pela Lei 19.812 de 2019, o TRN é um programa estadual que, de acordo com dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel) pode beneficiar até 77,5 mil propriedades rurais ou estabelecimentos agropecuários e atingir mais de 1 milhão de pessoas. O Programa Tarifa Rural Noturna prevê desconto especial na fatura de energia elétrica e dos encargos decorrentes desse serviço, inclusive, no adicional de bandeira tarifária, relativa ao consumo de energia elétrica ativa no meio rural e para unidades classificadas como Cooperativa de Eletrificação Rural que obedeçam aos requisitos da Lei 19.812/2019 e aos dispostos na Lei 20.435/2020.

A Ilumisol® nasceu da ideia dos seus criadores de oferecer um produto inovador e em alta no mercado. Os módulos solares são, hoje, um produto inovador e está em alta no mercado devido à surpreendente economia gerada por eles. O foco é sempre esclarecer todas as dúvidas apresentadas pelo cliente, desde o primeiro contato, passando pela análise de viabilidade de instalação e até mesmo após a entrega dos serviços prestados.

www.ilumisolenergiasolar.com.br 

Website: http://www.ilumisolenergiasolar.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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