Fotojornalista tem acervo roubado em assalto no Rio

O fotojornalista Rui Zilnet perdeu todo o seu acervo de imagens produzidas em 2017, ao ser vítima de assalto no bairro da Glória, zona sul do Rio de Janeiro, no sábado, 30. Ele e a esposa, Fernanda Bicalho, foram abordados por dupla de assaltantes que levou equipamentos, documentos do casal e as fotos feitas pelo profissional, que retratavam diversas manifestações da cultura popular brasileira. As informações são do jornal O Globo.

“Me levaram duas mochilas com todos os documentos (identidade Fenaj, credencial Arfoc/Rio, CNH), cartões de bancos e transporte público, dinheiro, remédios de uso contínuo e frequente, uma câmera fotográfica Nikon D7000 (Nº 6168709) com grip, uma lente AF-S DX 18/105mm/3,5-5,6 (Nº 34011632), um flash Nikon modelo SB-910 (Nº 2148308) e um HD WD Elements de 1Tb (Nº WXF1A276ZA6N), com todo o meu acervo produzido neste ano de 2017. A câmera é fácil ser reconhecida pelo estado de conservação, que demonstra muito uso”, relatou o profissional ao denunciar o ocorrido. O prejuízo, de acordo com ele, soma cerca de R$ 15mil.

Segundo o fotojornalista, no momento do assalto ele e a esposa estavam próximos de casa, a caminho de um trabalho que fariam naquele dia. Ao jornal O Globo, Zilnet disse que enquanto descia a rua rapidamente, um carro passou na direção contrária e em alta velocidade. Quando chegaram na esquina, os bandidos voltaram e fizeram a abordagem.

“Eram dois homens armados. Um colocou a arma na minha cabeça, e o outro, na cabeça da minha mulher. Depois pegaram nossas mochilas com tudo. Ele me empurrou contra a parede, mas, por sorte, não me machuquei”, disse. O profissional declarou que registrou a ocorrência na 9ª DP do Catete, onde reconheceu – por meio de imagens – os assaltantes. A Polícia Civil informou que está verificando o caso com a unidade responsável.

Para encontrar o acervo e os pertences roubados, Zilnet fez apelo aos colegas de imprensa para que ajudem a compartilhar a perda do HD nas redes sociais. Ao pedir ajuda, o fotojornalista informou que as imagens editadas por ele contém a marca d’água de seu nome.