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Franquia de lanches cresce na pandemia com abertura de 15 lojas e mais três estão previstas até o final do ano

Durante o isolamento, lanches foram um dos dois pratos mais pedidos pelo Delivery

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Campinas (SP) 26/11/2020 –

Na pandemia, o setor de Alimentação Fora do Lar registrou queda de mais de 50% nas vendas e um terço dos estabelecimentos fecharam as portas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). No período de março a agosto, os estabelecimentos em atividade sustentaram-se com o delivery, modalidade cujo crescimento atingiu a meta prevista para dois anos. Uma pesquisa realizada pelo Kantar Ibope Media revela que os pratos mais pedidos para entrega no tempo de isolamento foram pizza e lanches.

Apesar da retração dos números, o interesse no segmento se manteve alto no período mais crítico da crise. Uma das maiores redes de franquia de lanches do Brasil, com 59 unidades espalhadas pelo Brasil com três marcas (Lanchão Hamburgueres, Old Dog Dogueira e XPicanha Burger & Grill), a Rede Lanchão Hamburgeres & Cia, com sede em Campinas (SP), contabilizou a abertura de 15 novas unidades durante a pandemia.

Somente entre os meses de setembro e novembro, período que marcou a retomada das atividades na maioria dos estados brasileiros, a Rede Lanchão abriu dez unidades, através do modelo de franquia, nas cidades de Paulínia, João Pessoa (PB), Vila Rio Branco, Chácara Santo Antonio (Capital de SP), Americana, Vila Madelena (SP), Francisco Morato, Toledo (PR) Marília e Goiânia.

Roger Domingues, Fundador e diretor da Rede Lanchão, explica como todo o setor de alimentação fora do lar, as unidades da rede também sentiram o impacto da crise durante a pandemia, ainda presentes por conta de limitações de pessoas dentro das lanchonetes, importantes para conter a disseminação da covid-19. “Mas a crise também teve um lado positivo, com as pessoas querendo abrir o próprio negócio para investimento ou geração de renda. Vale lembrar que só tivemos uma unidade fechada neste mesmo período”, explica.

Segundo ele, muitos empreendedores e investidores estão buscando algo diferente, o que tem contribuído para a expansão da rede, que hoje conta dom diversos modelos de negócios, desde as lojas físicas até unidades exclusivas para vendas por delivery. “Até o final de dezembro teremos mais três inaugurações, nas cidades de São Paulo, Goiânia e Cascavél”, explica o diretor da Rede Lanchão.

Além da alta procura por um novo negócio, outro fator que contribuiu para este crescimento de unidades vendidas foi o novo modelo de negócios lançado no início do isolamento, em março. Trata-se do Lanchão em Casa, de unidade econômica, com investimento a partir de R$ 5 mil, com uma estrutura enxuta, na própria casa, cardápio reduzido de produtos e vendas através de aplicativo, usando uma marca de 30 anos.

“O Lanchão em Casa tem como foco pessoas que nunca tiveram experiência com o negócio de lanches e precisam começar algo do zero e bares e restaurantes que pensam em retomar seus negócios após a pandemia com uma segunda ou terceira marca voltada apenas para o e-commerce”, explica o empresário.

Toda a estrutura e forma de operação foram pensadas em simplificar a vida do empreendedor que está iniciando a empresa. Em ambos os casos, é preciso somente ter uma cozinha, um forno microondas, panelas, liquidificador, uma chapa, facas e algumas peças de cozinha e um computador com internet.

Segundo Roger Domingues, dentro do investimento inicial de R$ 5 mil, R$ 1 mil é destinado ao pagamento do uso da marca Lanchão. Os outros R$ 4 mil são revertidos em matérias-primas para o início das operações e um estoque inicial. Outra vantagem do sistema é a parceria que a rede mantém com o aplicativo de entrega iFood, com uma taxa diferenciada do mercado, de 12% para 8% mensal. “Isso representa uma economia de 4% no final do mês, volume suficiente que paga o uso da marca”, explica o executivo do Lanchão.

No modelo Lanchão em casa, o cardápio será mais enxuto, para evitar estoques elevados. Serão disponibilizados os principais lanches da rede, como cachorro quente e hambúrgueres, além de refrigerantes.

“Além de usar nossa marca, o parceiro receberá da rede treinamento constante, manuais de qualidade, receitas, todo o know how da marca, padronizações e os segredos que a rede desenvolveu ao longo de três décadas no mercado e a transformaram em uma das marcas preferidas dos consumidores onde hoje estamos presentes”, explica Rodrigues.

No caso de empresas já estabelecidas, a proposta do Lanchão em Casa é que os bares e restaurantes utilizem o espaço ocioso para criar novos públicos e elevar as vendas com uma nova marca, mesmo que ofereça um prato totalmente diferente do seu segmento. “Esta é uma tendência que está ganhando força no Brasil e tem atraído o interesse de restaurantes consagrados de São Paulo, após o crescimento das vendas por delivery”, lembra.

A Rede Lanchão Brasil opera com três marcas próprias: Lanchão Hamburgueres & Cia, a sexta maior rede de hamburguerias do País em volume de vendas, com 41 lojas em oito estados brasileiros, criado em 1989 em Campinas, no interior de São Paulo; Old Dog e X-Picanha, que contam com 12 e seis unidades, respectivamente

O grupo vem expandindo sua atuação nacionalmente desde 2006 por meio do sistema de franquias e tem na alta qualidade dos ingredientes utilizados, no vasto cardápio e no atendimento eficiente seus principais diferenciais.

Membro da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Rede Lanchão foi reconhecida em 2013 com o Selo de Excelência em Franchising – que premia as franqueadoras que alcançam alto desempenho e satisfação de seus parceiros de negócios – e há anos figura entre as melhores franquias do Brasil nos principais rankings do setor.

Website: http://lanchao.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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