Na última semana, o Extra tirou do ar uma matéria que dava conta do desaparecimento de uma adolescente. O problema, segundo relatou o veículo, estava nos comentários recebidos após a publicação. “O discurso de ódio fez uma mãe desistir do caminho mais eficiente para reencontrar a filha: a divulgação da informação e pedido de ajuda através dos meios de comunicação”, lamentou o jornal em nota sobre o caso.
Na quarta-feira, 4, a menor de 15 anos desapareceu e, desesperada, a família entrou em contato com o Extra pedindo que o jornal publicasse matéria sobre o assunto, o que foi feito. A notícia divulgava o caso e os telefones para quem pudesse ajudar. “A reação de parte dos internautas foi chocante: muitos leitores atacaram a menina pelo fato de ela ter uma namorada”, disse o Extra.
O desenrolar da história fez com que a mãe comentasse o caso pedindo respeito à filha e leitores pediram para que a informação sobre a sexualidade da jovem fosse suprimida, o que o Extra não fez por não concordar. “Omitir a informação seria adotar o mesmo procedimento que está na raiz dos comentários que ofenderam a família, o preconceito. E mais: como a família sabe onde a suposta namorada mora, a informação poderia ser importante na localização”.
Com a repercussão, a família acabou pedindo ao jornal que a matéria fosse tirada do ar. O padrasto chegou a conversar com o veículo e lamentou que os ataques homofóbicos tivessem causado a situação. Para o jornal, “a ignorância venceu a solidariedade”.
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