São Paulo, SP 15/7/2020 –
Os fios e cabos elétricos estão entre os materiais mais relevantes para a instalação elétrica de um imóvel e possuem a função de levar a energia desde o padrão de entrada onde está localizado o medidor até os pontos de utilização como as tomadas e as lâmpadas.
E a IFC/COBRECOM, que é referência nacional na produção de condutores elétricos de baixa tensão, ressalta que a SEGURANÇA é de extrema importância quando se trata de fios e cabos.
Segundo a companhia, pelo fato de os condutores elétricos não ficarem visíveis (estão dentro das paredes), muitas pessoas acabam não dando a devida importância na hora de comprar esses produtos.
Por isso, economizar é palavra proibida na hora de adquirir os fios e cabos elétricos, pois ao obter produtos de qualidade duvidosa será comprometido o funcionamento e a segurança da instalação elétrica, e aparecerão problemas como o aumento no consumo de energia elétrica, além de curtos-circuitos e até mesmo incêndios.
“Uma dica importante é sempre desconfiar de fios e cabos elétricos com preços muito baixos, e lembre-se que é fundamental adquirir materiais de marcas reconhecidas no mercado para ter uma instalação de qualidade, segura e confiável”, orienta o professor e renomado engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é Consultor Técnico da IFC/COBRECOM.
O profissional ainda alerta que a economia inicial com a compra de condutores elétricos irregulares, por exemplo, sempre resultará em prejuízos e gastos maiores com a revisão da instalação elétrica, uma vez que, para resolver o problema, será necessário comprar novos produtos certificados e gastar com a mão de obra para essas correções.
Vale lembrar que os fios e cabos elétricos da IFC/COBRECOM são sinônimos de inovação, segurança e máxima eficiência.
Além disso, a empresa é associada da Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).
Compra garantida!
O primeiro passo para o consumidor adquirir condutores elétricos de qualidade é buscar referências sobre a marca que está sendo comprada, sobre a empresa que o fabrica, quantos anos está no mercado, entre outros.
“Além da busca por empresas conhecidas e de procedência, também é preciso verificar na etiqueta de identificação do produto se contém o Selo do Inmetro. Deve ser inclusive checado no site desse órgão certificador se o número de registro do fabricante está válido, pois também existe a falsificação desse selo”, alerta Alexandro Pedroso, Coordenador de Desenvolvimento de Produto da IFC/COBRECOM.
Outra dica é conferir se o fabricante é associado da Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos), que é mais uma garantia de confiança na hora de comprar fios e cabos elétricos seguros e de qualidade.
Hilton Moreno lembra que ter o apoio de profissionais do segmento elétrico experientes na hora de adquirir os fios e cabos, além de outros materiais elétricos, é sempre uma alternativa interessante para comprar produtos de qualidade e segurança comprovadas.
“Comprar os cabos em lojas idôneas que prezam por vender materiais de boa qualidade também é uma boa opção. Porém, é importante fazer uma pesquisa de preços e, se houver uma marca de cabo extremamente mais barata do que as outras, pode ser que esse condutor elétrico esteja fora de norma”, recomenda Pedroso.
Cabos ‘desbitolados’
Esses materiais NUNCA devem ser utilizados, pois além de irregulares (não estão de acordo com as normas técnicas da ABNT e não possuem certificação obrigatória do Inmetro), esse tipo de material compromete a instalação elétrica, já que eles não atendem os itens recomendados pelas normas técnicas ou empregam materiais de baixa qualidade.
“Esses condutores elétricos são ‘desbitolados’, pois possuem menor quantidade de cobre que o exigido pelas normas técnicas. Além disso, o cobre utilizado muitas vezes não tem a pureza exigida para fins elétricos. Esses produtos geralmente usam cobre de sucata com alto grau de impurezas”, revela Hilton Moreno.
Além disso, por ser subdimensionado, o produto conduz menos energia e pode resultar no aquecimento indevido dos condutores (sobrecarga) com o consequente aumento na conta de luz, nos desarmes frequentes dos disjuntores e também em curtos-circuitos e incêndios.
O Consultor Técnico da IFC/COBRECOM ainda reforça que esses condutores não contam com a mesma qualidade de isolação que os produtos certificados.
“Em geral, o material isolante plástico usado nesses materiais também não é totalmente adequado para fins elétricos, causando fugas de corrente elétrica excessivas, com riscos de choques elétricos e curtos-circuitos, diminuição da vida útil do cabo, e não possui propriedade antichama exigida dos produtos certificados, ou seja, propagam fogo em caso de incêndios”, explica Moreno.
Fique atento também, pois existem muitos desses produtos piratas que possuem o selo do Inmetro falsificado, assim como o endereço e o telefone do fabricante.
“É possível obter no site do Inmetro a relação de todas as marcas que estão regularizadas com a certificação dos produtos”, orienta Alexandro Pedroso.
Como denunciar um produto fora das normas?
Segundo Hilton Moreno, o caminho mais efetivo que existe para encaminhar denúncias sobre suspeita de fraude nos fios e cabos elétricos é a Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).
A entidade, criada há mais de 27 anos pelo próprio segmento de fios e cabos elétricos tem como objetivo principal fiscalizar e combater a comercialização de produtos irregulares, identificando os fabricantes desonestos e encaminhando o assunto para as autoridades competentes.
A Qualifio inclusive testa e avalia os fios e cabos de seus associados com o mesmo rigor que os das empresas não associadas.
E, caso seja encontrada alguma irregularidade, o fabricante associado é denunciado ao Inmetro e ao Órgão Certificador, podendo ser até mesmo desligado da entidade.
O site da associação é www.qualifio.org.br e tem um canal direto para que seja feita a denúncia anônima.
Também é importante destacar que, dependendo da natureza do problema causado pelo uso dos fios e cabos elétricos irregulares, o lojista que comercializou o produto também pode ser denunciado no processo.
IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 – 0800-7023163
Website: http://www.cobrecom.com.br
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