Conforme levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 7 em cada 10 apartamentos construídos em 2021 possuíam padrão Studio com no máximo 45 m². Especialistas no segmento imobiliário acreditam que os imóveis Studio são uma tendência nacional que veio para ficar. Esse estilo de planta, compacta e funcional, surgiu para atender as demandas de um novo perfil de morador. Por apresentarem menor valor de mercado, se tornam também uma oportunidade de ativo para gerar renda passiva.
Com as mudanças no estilo de vida e as transformações da sociedade, que demandam rotinas cada vez mais dinâmicas, os imóveis Studio são uma aposta de diversas construtoras brasileiras. Os apartamentos desse estilo possuem, em média, de 20 a 45m², e um planejamento que permite otimização dos espaços. Geralmente as plantas de Studios são compostas por quarto, sala e cozinha integrados, além de um banheiro separado.
Por apresentarem tamanho reduzido, os Studios também contam com valores mais atraentes para investidores que desejam diversificar seu portfólio de rendimentos. Por imóveis, de um modo geral, serem um ativo que proporciona segurança no investimento, pode haver um crescimento na busca por empreendimentos de menor custo para o investidor.
“Hoje o comportamento do consumidor é dinâmico e o mercado imobiliário foi muito assertivo em acompanhar esses movimentos entregando produtos com atributos valorizados pelas novas gerações, como é o caso dos Studios”, comenta Babiton Espindola, CEO da Urban Company, empresa especialista em investimentos imobiliários.
Grande parte dos empreendimentos com imóveis Studio já é planejada para que os investidores aluguel, seja mensalmente ou por diária. Algumas construtoras, inclusive, planejam áreas comuns atraentes para jovens e pessoas que viajam bastante e precisam de certas comodidades, como espaço de networking, por exemplo.
Segundo Babiton Espindola, as novas gerações buscam, principalmente, uma localização estratégica para sua rotina e a facilidade de estar próximo a todos os serviços necessários. “Um modelo de aluguel onde é possível morar três meses em um lugar, dois meses em outro e existe liberdade de mudança é um grande atrativo para essa geração que preza por experiências. Por isso, é um prato cheio para o investidor”, completa.
Por essas características do perfil traçado para o novo morador, especialistas do ramo imobiliário e arquitetônico acreditam que é uma mudança que vem para ficar. Estudos de mercado apontam essa tendência na busca por imóveis compactos em uma crescente desde 2018, em média. Conforme dados divulgados pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi- SP), no ano de 2019, já existia um crescimento significativo nas vendas de imóveis com menos de 45 m².
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