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Implante dentário é melhor alternativa, mas ainda custa caro

Custos altos e que cobrem apenas a colocação ainda impedem boa parte da população de inserir o implante, considerado mais seguro e eficiente que as próteses

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Rio de Janeiro, RJ 11/5/2021 –

Os implantes dentários são hoje a melhor alternativa para a substituição de dentes em quem está apto, em termos de saúde, a recebê-los. Na batalha contra as próteses fixas, eles ganham em diversos quesitos: estética, durabilidade, fixação, preservação do osso e dos dentes vizinhos. Antes acessíveis apenas para uma parcela abastada da população, os implantes vêm ganhando terreno em virtude da diminuição do valor, mas ainda são inacessíveis para muitas pessoas.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo), cerca de 800 mil implantes são colocados anualmente no Brasil. É um número expressivo, mas que revela uma diferença abissal entre precisar e poder: 50% da população brasileira adulta, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm 20 ou menos dentes funcionais, sendo que a arcada dentária completa conta com 32 dentes.

Entre as classes B, C e D, pagar um implante dentário que custa, em média, R$ 4 mil, pode ser inviável. Isso porque o valor, além de alto, cobre apenas a colocação do implante, não englobando alguns procedimentos prévios necessários, como a extração do dente anterior, tomografia e enxerto ósseo.

Nesse cenário, a perda de dentes ainda é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos. A conclusão é da pesquisa “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, realizada pela Edelman Insights, que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. Os pesquisadores apontaram também que 32% dos entrevistados se sentem impedidos de ter um estilo de vida saudável e ativo devido à baixa autoestima, dificuldade de mastigação e outras questões associadas à ausência de dentes.

Para possibilitar que um público mais amplo tenha acesso aos implantes dentários, a empresa carioca MaisDental.com desenvolveu um plano odontológico por um valor abaixo do mercado que contempla não só o implante em si, mas também os procedimentos necessários à inserção do implante e à manutenção da saúde bucal como um todo. É a forma que eles encontraram de democratizar o tratamento bucal de qualidade, envolvendo da prevenção de doenças bucais ao implante.

“Com esse plano novo, tivemos o cuidado de incluir todos os procedimentos de que o paciente necessita antes do implante. Assim, não só devolvemos a autoestima e a qualidade de vida desses pacientes, como também promovemos sua saúde bucal completa. Queremos que essas pessoas voltem a sorrir”, comenta o dentista e diretor executivo da MaisDental.com, Fábio Calazans.

Para elaborar os procedimentos odontológicos e treinar os profissionais que atendem os pacientes, a empresa convidou o presidente da Academia Brasileira de Odontologia, membro da Academia Americana de Implantologia Oral e da Academia Europeia de Osseointegração, Mario Groisman. O plano está à venda no site da empresa, o www.maisdental.com.

“A minha história com a implantodontia começou em 1984. Desde então, acompanho a evolução da especialidade, com foco no bem-estar dos pacientes. Ao longo dos anos, o custo foi, sem dúvida, o fator que mais inviabilizou a realização desse tipo de procedimento. À medida que buscamos democratizar essa técnica de reabilitação oral, mais pessoas se previnem de problemas causados pela ausência de um ou mais elementos dentários e ganham qualidade de vida, por causa dos seus benefícios funcionais e estéticos”, ressalta Groisman, que também é dentista de várias celebridades.

Vantagens dos implantes dentários

Os implantes dentários representam a opção mais indicada para pacientes adultos aptos, sendo contraindicado apenas para pessoas com condições metabólicas não compensadas, como diabetes, alterações sanguíneas e doenças periodontais. No entanto, é a avaliação do especialista que vai determinar se a pessoa pode ou não fazer o implante.

Uma das vantagens do procedimento é a qualidade da coroa do implante, sendo uma cópia perfeita do dente. Em relação à durabilidade, o implante sai na frente em relação às próteses fixas e móveis: com a devida higienização, o implante pode durar 25 anos ou mais, diferente das próteses, cuja durabilidade é, em média, de cinco anos.

A fixação impecável também é um diferencial. O implante é uma estrutura que fica “ancorada” na estrutura óssea da boca. Um pino de titânio é fixado no osso da gengiva, substituindo a raiz do dente natural. Isso possibilita maior potência mastigatória, conforto e mais segurança para a pessoa, aumentando até a autoconfiança. A prótese móvel, por sua vez, não garante tanta segurança e fixação.

Diferente da prótese fixa, que repõe apenas um ou alguns dentes, e da prótese móvel, cuja função é preencher a arcada dentária inteira, o implante é versátil, podendo substituir um dente ou todos eles.

Outro ponto positivo do implante em relação à prótese fixa é a preservação dos dentes adjacentes. Para a colocação da prótese fixa, é necessário o desgaste dos dentes vizinhos ao artificial, o que representa uma perda biológica considerável, já que mexe com dentes saudáveis. Oposto a isso, o implante não demanda intervenção nos dentes ao lado.

Até mesmo a estrutura óssea é beneficiada com o implante dentário. As próteses fixas e móveis são superficiais, ou seja, ficam acima da gengiva. Isso provoca a reabsorção da estrutura óssea, pois não há estímulo. O implante dentário não só preserva o osso como, quando necessário, é antecedido por um procedimento de enxerto ósseo, mantendo a saúde dos ossos bucais.

 

 

 

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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