Balneário Camboriú, SC 28/7/2020 – “Em 2019, a SBD protocolou no MPF documento com mais de 800 denúncias de procedimentos estéticos realizados por não-médicos”, diz a CEO do Instituto Lapidare.
A área da cosmiatria tem atraído cada vez mais médicos devido à constante expansão do mercado no Brasil e no mundo, além de ofertar algumas das melhores remunerações no campo da medicina. Com o interesse em alta, a procura por especializações também cresce. Pensando nesse cenário, foi criado em Balneário Camboriú, cidade paradisíaca de Santa Catarina, o Instituto Lapidare, uma escola modelo de pós-graduação, imersão e aperfeiçoamento para médicos que almejam status profissional nesta área.
Por conta dos diferenciais inéditos, como a prática com cadáveres fresh frozen, tecnologias de simulação realística, atendimento supervisionado a pacientes reais e treinamentos em técnicas avançadas de salvamento e atendimento de intercorrências, o instituto, inaugurado em dezembro de 2019, rapidamente se tornou referência nacional quando o assunto é educação para médicos no mercado da cosmiatria.
Focado no aperfeiçoamento profissional de médicos dermatologistas, cirurgiões plásticos e vasculares que atuam com procedimentos estéticos, o Instituto Lapidare oferece uma cartela de cursos que atende uma tendência de mercado de avanço exponencial no Brasil — que, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), já é o país que mais realiza cirurgias plásticas e o segundo do mundo em procedimentos estéticos não-invasivos.
Ao idealizar o Instituto Lapidare, os acionistas do empreendimento consideraram dados como o número crescente da busca por procedimentos estéticos pouco invasivos; as projeções de crescimento financeiro deste mercado no Brasil (com R$ 47,5 bilhões movimentados em 2018, o mercado cresceu 567% em cinco anos no país); e o número crescente de não médicos atuando na área.
“Em 2019, a Sociedade Brasileira de Dermatologia protocolou no Ministério Público Federal documento com mais de 800 denúncias de procedimentos estéticos realizados por não-médicos. Enquanto isso, as projeções do mercado evidenciam a alta demanda por médicos especializados neste campo”, analisa a CEO do Instituto Lapidare, Flávia Del Valle.
A CEO detalha o crescimento do mercado. “Procedimentos com preenchedores injetáveis aumentaram cerca de 312% entre 2004 e 2019 no Brasil, enquanto o uso de injeções antirrugas aumentou 809% no mesmo período. Em 2014, os procedimentos não-cirúrgicos representavam apenas 17,4% do mercado da estética no país, enquanto hoje são praticamente metade, chegando a 49,9%, segundo o Censo 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Tudo isso mostra um mercado em plena ascensão e que, pelo alto padrão de exigência, clama com pressa por profissionais altamente qualificados”, avalia. Os procedimentos invasivos também continuam sendo bastante procurados. “Entre os Censos de 2016 e 2018, as cirurgias estéticas observaram alta de 25,2%”, acrescenta Del Valle.
A prática como diferencial
Desta equação, surgiu a ideia de trazer de maneira inédita para o Brasil o uso de fresh frozen specimen (cadáveres congelados frescos) como ferramenta de ensino-aprendizagem com foco em anatomia aplicada. Na prática, isso significa que os alunos têm uma experiência acadêmica hands-on [ou “mão na massa”] com resultados mais próximos do que ocorreria se em pacientes vivos, dada a qualidade de preservação dos tecidos.
Na avaliação da dermatologista Dra. Angélica Nóbrega, speaker do curso, colocar as técnicas em prática em cadáveres é essencial para a formação do médico, especialmente do campo da cosmiatria. “Os cadáveres frescos estão à disposição dos alunos para melhor aproveitamento na parte da anatomia, que na verdade é o berço do conhecimento de técnicas com injetáveis. Dessa forma o aluno aprende de verdade e se sente confiante no momento de injetar algum produto em seu paciente. Assim, evita diversas complicações no âmbito dos procedimentos injetáveis”, comenta a médica.
Centro AHA
Outro diferencial é a parceria com o primeiro Centro da American Heart Association (AHA) de Santa Catarina, inserido na mesma estrutura física que o Instituto Lapidare. “Com isso, além de aprender a reconhecer e atender possíveis complicações com casos clínicos e práticas em cadáveres, os alunos também são treinados em protocolos avançados de salvamento e suporte à vida”, explica o Dr. Gustavo Deboni, médico emergencista e professor universitário que dirige o Centro AHA pioneiro no estado.
Ambulatório avançado para pacientes modelo
Para completar o esquema exigente de ensino-aprendizagem que transformaram o centro de educação para médicos em referência nacional, os cursos do Instituto Lapidare também contam com pacientes modelos para que os alunos possam executar as técnicas — como aplicação de toxina botulínica, preenchimento facial, peeling, laser e esclerose de varizes, entre outros procedimentos. Tudo isso sob supervisão de professores que são referência em seus campos.
Para a dermatologista Dra. Lilian Karla Cardoso Ramos de Oliveira, uma das alunas da pós-graduação em Cosmiatria e Laser, o fato do curso ser essencialmente hands-on (incluindo as práticas com cadáveres, pacientes reais e protocolos de salvamento) foi a principal razão para se matricular. “Quando realizamos a prática supervisionada por um expert, temos a possibilidade de executar o procedimento com segurança no paciente. Além disso, é apenas praticando em pacientes reais que aprimoramos técnicas e conseguimos ter segurança para depois fazer sozinhos”, opina.
Cirurgião plástico e também aluno do curso, o Dr. André Maschio acredita que “o mercado de trabalho da cirurgia plástica e estética é muito competitivo, e por isso devemos nos tornar profissionais diferenciados”. Segundo ele, a competitividade é tamanha que se o profissional não se mantiver atualizado, buscando novas especializações periodicamente, não conseguirá oferecer o melhor ao paciente e, consequentemente, perderá relevância na área.
Website: https://lapidareinstituto.com.br/
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