São Paulo 20/1/2021 – Foi possível cuidar de cada aluno mesmo em um ambiente virtual
Enfim, 2020 acabou e, desse ano tão conturbado, é possível dizer que algumas experiências vieram para somar e ainda mudar a forma de trabalhar, estudar, descansar e lidar com o próximo. A situação de pandemia, que colocou diversos países em quarentena, fez com que pessoas, empresas e instituições de ensino se reinventassem. Além de tudo, revelou escolas mais empenhadas em dar suporte para manter o ritmo do aprendizado dos alunos e, muito mais solidárias em relação à peculiaridade de cada um e de cada família. A inovação fez frente a tudo isso e mostrou definitivamente o seu valor.
As escolas migraram suas atividades curriculares para um ambiente virtual, com aulas remotas, às quais nem todos estavam acostumados. Muitos desafios apareceram e, com eles, as dificuldades, tanto para as instituições quanto para professores e alunos, que tiveram de se adaptar a uma realidade provisória, mas muito nova, repentinamente.
Ao fazer um balanço sobre essa questão, Karem Ragnev, diretora acadêmica da Griggs International Academy (GIA-BR) no Brasil e América Latina, ressalta que, apesar de todos os desafios, no programa High School que a Griggs desenvolve em parceria com colégios afiliados, 2020 teve o menor índice de evasão em comparação aos anos anteriores. Provavelmente, em virtude de toda a situação, que revelou escolas mais engajadas e alunos mais interessados e comprometidos, em uma cooperação mútua benéfica para todos.
De mãos dadas com a inovação
“Foi possível cuidar de cada aluno mesmo em um ambiente virtual”, destaca Karem. As escolas com currículo da GIA-BR produziram aulas mais criativas, usando aplicativos diversos, promovendo Field Trips (visitas virtuais em museus, por exemplo) e inserindo os recursos que as próprias plataformas digitais oferecem. Ainda segundo Karem, os pais relataram aos coordenadores das escolas afiliadas a GIA-BR que perceberam seus filhos mais engajados nas aulas, pois eles se sentiam acolhidos durante o “novo normal”, graças à dedicação das escolas. “Esse acolhimento favoreceu, e muito, a aprendizagem em qualquer contexto, principalmente, no virtual, cujo momento sócio-histórico foi tão marcante”.
Neste ensejo, em que a inovação foi acelerada pela pandemia, o programa de High School da Cultura Inglesa de Belo Horizonte (CI-BH), cujo currículo é da GIA-BR, utilizou diferentes ferramentas virtuais, de modo que os alunos se interessassem ainda mais pelos estudos e não perdessem o foco diante de um cenário mundial tão cheio de incertezas. A propósito, como os professores já haviam recebido um treinamento via Google For Education, em 2019, estavam preparados para utilizar as ferramentas digitais, possibilitando o início das aulas remotas imediatamente ao anúncio do isolamento.
“Professores e coordenadores trabalharam unidos para adaptar atividades e provas para o ensino remoto. Além disso, um setor de suporte foi criado para sanar as dúvidas tecnológicas das famílias”, revela Kênia Santos, coordenadora do GIA-High School no CI-BH. Ainda conforme Kênia, os coordenadores organizaram uma série de webnars voltadas para o ensino remoto de boas práticas em aulas virtuais, a fim de deixar os professores mais confortáveis, de modo que essa segurança ajudasse sobremaneira os alunos.
“No começo da pandemia, passamos por um mês de avaliação e ajustes, ao passo que o semestre todo foi de muito trabalho e aprendizado, em prol do que era melhor para os alunos. Continuamos, ao longo do tempo, fazendo ajustes na medida em que percebemos novas necessidades”. Em virtude disso, a adaptação dos alunos foi positiva. De acordo com a coordenadora, alguns até se sentiram mais à vontade para fazer contribuições oralmente no modelo remoto e passaram a se dedicar ainda mais aos estudos. “A situação nos levou a sermos ainda mais flexíveis com relação aos prazos estabelecidos para a apresentação das nossas atividades, para garantir que todos os alunos tivessem a chance do sucesso”, se solidariza Kenia. ” 2020 foi de grande aprendizado para todos”, completa.
Como voz da Griggs, Karem Ragnev, por sua vez, diz que, em 2021, a GIA-BR seguirá afirmando seus valores: dignidade, integridade, honra e respeito, na busca pelo conhecimento capaz de provocar mudanças positivas no mundo. “Sigamos juntos, abrindo caminhos, fazendo a diferença e criando memórias. Aprendemos muito com a pandemia do Novo Coronavírus, mas talvez o melhor ensinamento foi que, sozinhos, não somos nada. Acredito que aprendemos a prestar mais a atenção no outro e em nós mesmos. A identificar e a lidar com nossas próprias emoções de uma forma nunca vista antes. Hoje, temos um olhar mais generoso em relação ao próximo. Parecia ser um ano sem fim, tivemos de nos reinventar e assumir de vez a nossa melhor versão, mas nos transformamos a cada dia. Nós evoluímos”, finaliza.
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