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Instituições se preparam para o ensino híbrido

São Paulo 30/10/2020 –

A sala de aula, antes repleta de alunos, agora tem menos da metade dos estudantes, com lugares demarcados no chão e um professor que, além da dar aula presencial, transmite o conhecimento também aos estudantes no ambiente online. O ensino híbrido, que reúne aulas presenciais e a distância, é uma realidade que escolas e faculdades em todo o mundo estão vivenciando e se adequando para proporcionar com a retomada.

De acordo com Adriano Guimarães, CEO da Prova Fácil, principal solução de provas online, muitas instituições de ensino no Brasil já estavam preparadas para esse formato de ensino, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, que ocasionou uma verdadeira revolução na maneira de ensinar a aprender.

Segundo ele, no entanto, um dos pontos críticos deste misto de atividades – na sala de aula e em casa -, sem o acompanhamento total do professor, seria o docente saber em qual nível de conhecimento está a sala de aula e cada aluno de forma individualizada para planejar os próximos passos da estratégia de ensino, como atividades e conteúdo, além da revisão de algumas matérias, de acordo com as necessidades dos estudantes.

“Esse cenário desafiador gera uma série de dúvidas em professores e gestores educacionais. Como saber se os alunos estão aprendendo como na sala de aula? De que forma ensinar na modalidade a distância pode ser eficiente? Neste sentido, os gestores de ensino precisam pensar principalmente em como avaliar o nível de aprendizado”, explica Guimarães.

A solução, aponta o especialista, seria a aplicação de avaliações diagnósticas por meio de plataformas e aplicativos educacionais, assim como a Prova Fácil, que permite o feedback imediato aos alunos e ajuda o professor no planejamento de aulas e provas. “A criação de uma sala de aula híbrida com avaliações formativas é uma necessidade que irá trazer informações sobre o progresso dos alunos, dados essenciais para o tempo em sala de aula”, ressalta.

A partir da aplicação de uma prova com questões das diversas áreas do conhecimento, assim como a aplicada pela Prova Fácil, é possível ter acesso às informações de erros e acertos de cada questão pelo conjunto de alunos da turma que fez a avaliação – o que permite saber se eles aprenderam, de fato, os conteúdos.
“A pandemia acelerou a contratação de novas tecnologias de ensino. No pós-pandemia, essa experiência que alunos e professores tiveram deverá permitir a continuidade do processo educacional sem interrupções de aprendizagem. Assim, o ensino híbrido será visto como disruptivo e benéfico para todos”, conclui Guimarães.
Três orientações para o ensino híbrido

O especialista da Prova Fácil, Adriano Guimarães, elencou para professores e gestores nesta nova etapa da educação, presencial versus online:

1 – Aposta em soluções tecnológicas

A tecnologia é uma grande aliada das instituições de ensino na construção do conhecimento. Por isso, para o ensino híbrido, é essencial contratar plataformas que auxiliem o docente a ministrar as aulas nos formatos presencial e on-line e a ter um diagnóstico da evolução do aprendizado dos alunos e da turma como um todo, assim como a Prova Fácil.

2 – Aplicação de avaliações diagnósticas

A aplicação de provas das múltiplas matérias que testam o nível do conhecimento dos estudantes é fundamental para a geração de dados e insights importantes para o planejamento das aulas e atividades a serem desenvolvidas com os alunos. Saber o nível de conhecimento da sala de aula e de cada aluno individualmente dá um norte para o professor e a escola pensarem na estratégia de ensino, ampliando horizontes e dando qualidade para as aulas.

3 – Inspire os alunos na aprendizagem invertida

Por meio desta metodologia, o professor tem o papel de estimular os alunos a buscar conteúdos fora da sala de aula e aprenderem por si próprios. Por meio da aprendizagem invertida, o momento da aula passa a ser de complemento desta aprendizagem, de desenvolvimento de trabalhos e projetos, algo essencial para a preparação do estudante para o mercado de trabalho. Permitir que o aluno tenha tido acesso ao conhecimento antes da aula, também o estimula a aprender e a ser mais participativo.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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