São Paulo, SP 18/12/2020 – A inteligência de crédito, enfim, já tem um passado positivo, no Brasil e no mundo, e certamente, também conta com um futuro promissor em ambos
Maximizar ganhos e minimizar riscos: estes são dois dos objetivos principais das instituições fornecedoras de crédito (empréstimos) desde que os primeiros bancos surgiram (o que ocorreu no séc. XV no norte da atual Itália, durante o período histórico conhecido como Renascença).
Uma das preocupações de companhias que atuam com o repasse de recursos a terceiros é que a saúde financeira de seus clientes seja sólida. Sem isso, há o risco da inadimplência – o não-pagamento do valor emprestado.
Pior: quanto mais incerta for a solidez econômica daquele que busca o empréstimo, maiores tendem a ser os juros cobrados pelo mesmo. E, claro, sobem também as chances de que tal empréstimo seja simplesmente negado.
Por outro lado, desde o início no Brasil da pandemia de Covid-19 (o primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro, na capital paulista), e em especial após começarem as medidas de isolamento social (final de março), a economia do país mergulhou em dura recessão.
Em resposta, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) fixou a taxa básica de juros (a Selic) em seus mais baixos níveis históricos, a fim de reanimar a atividade econômica; um efeito colateral desta medida foi a queda na rentabilidade das operações creditícias.
“Por outro lado, em um contexto de dificuldades gerais, aumenta o receio das instituições acerca da capacidade de pagamento de cada devedor. É natural que assim seja, e nenhum banco ou empresa assemelhada pode se dar ao luxo de ignorar o risco de que não sejam honrados eventuais débitos feitos em tempos tão delicados como os que vivemos”, explica Gustavo Catenacci, CEO da Credit Brasil, empresa com 24 anos de experiência em gestão de fundos e antecipação de recebíveis. É aí que a inteligência de crédito entra em cena.
IA e Big Data no fornecimento de crédito
Dá-se o nome de inteligência de crédito ao conjunto de rotinas e boas práticas destinadas a tornarem mais segura e rentável a concessão de empréstimos. A elas se somam conquistas da moderna tecnologia, como o Big Data (volumes gigantescos de informação eletronicamente processados) e a inteligência artificial (IA).
Dito assim, porém, fica a impressão de que a inteligência de crédito se baseia puramente em TI (tecnologia da informação) e suas variantes. Mas isso não é verdade. A boa inteligência de crédito é objetiva, mas também subjetiva; leva em conta tanto dados estatísticos (objetividade) quanto a avaliação humana (subjetividade).
Vale, neste ponto, destacar alguns aspectos considerados pela inteligência de crédito no caso de empréstimos para pessoas físicas. São eles:
Além disso, há fases determinadas a serem consideradas quando da concessão de um empréstimo:
A concessão de crédito, por sinal, não se resume à tomada de um empréstimo mediante o pagamento de juros, por exemplo. Há outras maneiras de fazê-lo, não raro mais eficientes e baratas para o tomador de recursos. Por exemplo a antecipação de recebíveis, na qual uma empresa troca garantias de crédito futuras por valores imediatos, mediante desconto.
Vale observar: muitas organizações pequenas não têm como, sozinhas, manter um analista de crédito. Em resposta, surgiram empresas cujo core business é fazer tal tarefa para os pequenos empreendedores. É uma tendência contemporânea que gera benefícios a ambas as partes.
“A inteligência de crédito, enfim, já tem um passado positivo, no Brasil e no mundo, e certamente, também conta com um futuro promissor em ambos”, completa Gustavo Catenacci, CEO da Credit Brasil.
Website: http://www.creditbr.com.br/
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