Na noite de sexta-feira, 3, o caso de assédio sexual envolvendo o funkeiro Biel, de 20 anos, foi divulgado pela imprensa. Segundo matéria do portal IG, uma repórter do site foi assediada pelo jovem artista durante realização de entrevista em maio. A jornalista, que teve o nome preservado pelo veículo de comunicação para o qual trabalha, foi chamada de “gostosinha” e ouviu que o cantor “a quebraria no meio”. Depois de ser levado à polícia, com registro de boletim de ocorrência, o assunto movimenta as redes sociais na tarde deste sábado, 4, com internautas revoltados levando a hashtag #RipBiel ao topo dos trending topics mundial do Twitter, a lista dos termos mais comentados no microblog.
A marcação contra o funkeiro chegou ao primeiro lugar do Twitter em todo o planeta, superando o termo que serve para promover o torneio de tênis Roland Garros, por volta das 14h30 deste sábado, quando ultrapassou a barreira de 65 mil menções. Usuários da rede social destacam que há testemunhas e áudio que embasam a configuração de crime de assédio sexual por parte do cantor. Outros internautas que usam a hashtag argumentam que não há lógica em fãs defenderem o artista e criticarem a jornalista. “Pagam de feministas quando é um desconhecido, mas quando é um famosinho ficam defendendo e tentando justificar o ato”, publicou um microblogueiro. “Não é preciso ser estuprador para colaborar com a cultura do estupro”, garantiu o perfil mantido pela redação da revista Galileu.
O assédio
Em matéria assinada pela editora-executiva do iG, Patrícia Moraes, o caso do assédio sexual cometido por Biel, nome artístico de Gabriel Araújo Marins Rodrigues, foi divulgado em primeira mão na imprensa no início da noite de sexta-feira, 3. O veículo de comunicação online destacou as palavras utilizadas pelo cantor durante a entrevista e reforçou que segundo a delegada titular da 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, Giovanna Valenti, “há fortes evidências de que a jovem de 21 anos tenha sido vítima do crime”, conforme publicado pelo portal. O site informa, ainda, que a profissional assediada estava acompanhando a pauta comandada por outro jornalista e que registros gravados em áudio e vídeo evidenciam a conduta desrespeitosa por parte do entrevistado, inclusive com palavras de baixo calão.
“Após o assédio sexual, todo mundo me deu apoio e falou para registrar boletim de ocorrência, para expor mesmo e não deixar passar batido. Quero que nenhuma outra mulher passe por isso, e nem eu, de novo”, contou ao próprio portal iG a repórter assediada por Biel. Representante da ONU Mulheres no Brasil, divisão das Nações Unidas que atua em prol dos direitos femininos e igualdade de gênero, Nadine Gasman teve acesso à denúncia feita pela jornalista e não tem dúvidas em definir a atitude do funkeiro. “Usar palavras de baixo calão e de conotação sexual estando em posição superior ou de poder em relação à mulher comprovam o assédio sexual neste caso. Já vi muito isso no universo artístico, acompanhei muitos casos de famosos denunciados”, explicou – também ao iG – a ativista.
Funkeiro “felizão”
Até o momento, mais de 19 horas após a publicação da matéria do iG e sua repercussão em outros veículos de mídia, Biel não se posicionou oficialmente sobre a acusação de assédio sexual. Por meio dos perfis que controla no Facebook e Instagram (plataforma em que tem mais de 5 milhões se seguidores), ele chegou a afirmar que está “felizão”. “Pra infelicidade de muitos, sim, estarei sempre sorrindo! Primeira escala feita aqui em BH, temos mais uma parada em Belém e depois, enfim, Macapa-AP! Sou de vocês hoje, hein Macapá! #NoRegrets #JustLoves”, postou o cantor para demonstrar que segue normalmente com a agenda de shows.
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